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Política

União Brasil afasta Bivar da presidência do partido sem expulsão definitiva

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A executiva nacional do União Brasil decidiu na noite desta terça-feira, 14, manter o deputado federal Luciano Bivar (PE) definitivamente afastado do cargo de presidente do partido. No entanto, ele não será expulsão do partido. Bivar, que liderou a fusão entre o Democratas e o PSL em 2021, estava afastado desde março, por causa de um processo de investigação interna.

Bivar era suspeito de ameaçar de morte familiares de Antônio Rueda, seu antigo aliado político e atual presidente do partido. A relatora do caso foi a senadora Dorinha Seabra (TO). Apesar de recomendar o afastamento do deputado, ela concluiu que não há provas de que Bivar tenha feito ameaças a Rueda.

Os desentendimentos entre Bivar e Antônio Rueda começaram em fevereiro, quando este foi eleito para substituir o pernambucano a partir de junho. Bivar contestou a eleição e acusou seu sucessor de ameaças. Em março, .

O governo local considerou os incêndios como ações criminosas, e Rueda acusou Bivar de ser o mandante. Bivar negou qualquer participação no e ainda sugeriu que o incêndio tenha sido um “golpe do seguro”.

Dorinha Seabra votou contra a expulsão de Bivar e defendeu seu afastamento definitivo da presidência. Segundo Seabra, “a qualquer momento, o partido pode voltar a deliberar sobre uma possível expulsão de Bivar, caso o crime seja comprovado”. A decisão foi tomada por 16 membros da executiva, com o voto de três quintos, conforme a relatora.

No dia 20 de março, Bivar foi afastado cautelarmente, e Rueda assumiu a presidência do União Brasil. O mandato de Bivar deveria seguir até maio, mas a saída foi antecipada pelas acusações.

Rueda pediu uma investigação criteriosa à Polícia Civil de Pernambuco e protocolou uma denúncia na Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal, além de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF).

O STF aceitou a denúncia e autorizou a abertura de inquérito, transferindo a responsabilidade da Polícia Civil de Pernambuco para a Polícia Federal. No dia 7 deste mês, a Polícia Federal deflagrou a Operação Stasis para investigar as ameaças contra Rueda e cumpriu cinco mandados de busca e apreensão no interior de Pernambuco.

Entre os alvos estavam dois policiais civis aposentados, suspeitos de envolvimento nos incêndios e possivelmente ligados a Bivar.

Nem Bivar nem a pré-candidata à Prefeitura de Campo Grande pela União Brasil, Rose Modesto, compareceram à votação. Bivar não foi localizado para comentar a decisão da executiva do partido.

: revistaoeste

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