As , em São Paulo, culminaram na reeleição do atual prefeito (MDB), com 59,35% dos votos válidos no segundo turno. Com o apoio do governador Tarcísio de Freitas, ele superou o deputado (Psol), que tinha na figura do presidente seu maior aliado.
O resultado não apenas solidificou a posição de Nunes como prefeito, mas também destacou o papel significativo de Tarcísio. No momento em que (PRTB) surgiu como nome alternativo a Nunes na direita, foi Tarcísio quem apertou a mão de Nunes de maneira mais forte, enquanto uma ala direitista se afastou do debate paulista.
O vice de Nunes, o coronel Mello Araújo (pl), entrou na chapa do emedebista depois de indicação do ex-presidente , grande nome do partido e da direita. No primeiro turno, Bolsonaro até reafirmou o apoio à dupla e rejeitou Marçal, mas analistas consideraram a ação como tímida.
No discurso de Ricardo Nunes depois da vitória, o prefeito agradeceu ao governador de São Paulo. Ele chamou Tarcísio de Freitas de “líder maior” e só se referiu a Bolsonaro quando citou seu vice, Mello Araújo. “Foi uma indicação preciosa do presidente Bolsonaro”, afirmou.
“Agradeço a Deus, agradeço a minha família, especialmente a minha esposa Regina”, começou o discurso Nunes. “E agradeço ao líder maior, sem o qual essa vitória não seria possível, o meu amigo, que me deu a mão, o governador Tarcísio de Freitas. A campanha terminou, não é hora de olhar para trás, a hora das diferenças passou.”
Não foi só em razão da vitória de Nunes que se dá a análise de grande vencedor, em São Paulo, ao governador Tarcísio de Freitas. Com um desempenho expressivo em quase todo o Estado, ele se consolidou como alguém influente, com aliados eleitos em diversas cidades.
Na conta do Estado de São Paulo, 629 dos 645 municípios tiveram resultados positivos ao governador. No total de eleitos, estão aliados diretos, de PSD, PL, Republicanos e MBD, e pessoas ligadas à base do governo, de PP, União e Podemos.
A aliança pragmática de Tarcísio com Nunes e o bom desempenho de seus aliados em São Paulo o colocam como um potencial candidato da direita, em 2026, seja para qual cargo ele escolher disputar. Em 2024, Tarcísio demonstrou habilidade política para bancar decisões e se distanciar do que não acredita, como Marçal.
Fonte: revistaoeste