O governador de São Paulo, (Republicanos), aproveitou a conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 29, para dar um aviso. Ele disse que quem confrontar a polícia “vai se dar mal”. A declaração foi dada ao ser questionado sobre a operação policial contra o crime organizado na Baixada Santista, no litoral de São Paulo.
“Gente, o combate, infelizmente, é duro”, afirmou o governador, aos jornalistas. “A gente não quer o confronto, mas a polícia está preparada para o confronto. E quem confrontar vai se dar mal.”
O governador de SP, Tarcísio de Freitas, falou nesta quinta-feira (29) sobre a Operação Verão, que já registra 38 mortos no litoral paulista. “Cada incursão é precedida por um trabalho de inteligência. A gente não quer o confronto, mas a gente está preparado para o confronto. E… pic.twitter.com/uDxRf8Q0DA
— GloboNews (@GloboNews) February 29, 2024
Antes da declaração, Tarcísio disse que a Operação Verão, no litoral paulista, já tem mais de 700 presos e mais de meia tonelada de droga apreendida.
De acordo com o governador, o alvo da operação é o crime organizado. “A gente está travando um combate contra o crime organizado”, disse. “A criminalidade tomou espaços do nosso território.”
Tarcísio também afirmou que não vai ceder às pressões da mídia. Isso porque, segundo o governador, parte da repercute de forma negativa a ação dos policiais contra as facções criminosas que atuam no litoral.
Tarcísio disse que o seu governo vai combater os bandidos que atuam no Estado. “Queremos limpar essas áreas dessa chaga que é o tráfico de drogas.”
De acordo com o governador, a população é coagida por criminosos a dar declarações contra a polícia. “De repente, a gente sabe quanto aquelas pessoas daquelas comunidades são pressionadas pelo próprio tráfico de drogas para dizer isso ou aquilo.”
Tarcísio aproveitou o momento para defender a corporação policial. Ele disse que a Polícia Militar paulista é “extremamente profissional” e que cada operação e cada incursão é “precedida de um trabalho de inteligência”.
“Estamos monitorando alguns criminosos do PCC lá há muitos dias, esperando a hora certa de fazer a incursão, de fazer a abordagem”, ressaltou. “Outra coisa, interessa para nós prender. Porque um criminoso preso é uma fonte de informação.”
Fonte: revistaoeste