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Política

Supremo libera jornalista suspeito de câncer em 8 de janeiro: Acompanhe a decisão de Moraes, que concede liberdade médica

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), assinou o alvará de soltura do jornalista William Ferreira, de 59 anos, preso em Porto Velho (RO) desde 3 de fevereiro do ano passado, por suspeita de envolvimento nos atos de 8 de janeiro.

Moraes rubricou o despacho, na terça-feira 23, informou o advogado de Ferreira, Hélio Júnior. Conforme noticiou Oeste, o jornalista está doente, com suspeita de câncer de próstata, além de edema nos pulmões. .

+ no site da Revista Oeste.

Júnior disse que, mesmo preso preventivamente na Operação Lesa Pátria há quase um ano, não há uma acusação formal contra o jornalista. Em 8 de janeiro, Ferreira estava em Brasília e transmitiu os atos por suas redes sociais. Ele afirmou que estava de férias e resolveu cobrir a manifestação.

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Na decisão que autorizou a libertação de Ferreira, Moraes determinou que ele deve usar tornozeleira eletrônica. O advogado disse que seu cliente irá para casa depois de receber alta hospitalar. O jornalista, que já foi sargento da Polícia Militar, está preso no . Segundo Júnior, Moraes somente atendeu ao pedido de liberdade depois de três tentativas.

O advogado também disse que a prisão e a decisão de suspender a aposentadoria atrasaram o início do tratamento para o possível câncer de próstata. “Ele não pôde realizar biópsias mais específicas, porque desde o início do ano o ministro Alexandre de Moraes bloqueou integralmente a sua aposentadoria de policial militar”, disse.

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Clezão Tinha Um Parecer Da Pgr Favorável À Soltura Desde Setembro, Mas O Relator Do Caso, Ministro Alexandre De Moraes, Não Analisou O Pedido | Foto: Reprodução

Desde o 8 de janeiro, advogados relataram que pessoas idosas, doentes e com comorbidades seguiam presas por ordem de Moraes. Um desses casos é o de Cleriston Pereira, o Clezão, que morreu na penitenciária da Papuda, em Brasília, em 20 de novembro. Ele teve um mal súbito depois de ficar dez meses preso.

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Em razão do quadro clínico, atestado em vários laudos, a Procuradoria-Geral da República emitiu parecer favorável à liberdade de , mas tanto o documento da PGR como os pedidos do advogado foram ignorados por Moraes.

Fonte: revistaoeste

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