O senador Eduardo Girão (Novo-CE), candidato à , foi retirado de um debate eleitoral na noite de segunda-feira, 16, por ordem judicial.
O debate, organizado pela TV Otimista, contou com a presença de (PT), (PDT), (União), (Solidariedade), (PL) e (Psol).
Girão participou do primeiro bloco, mas o mediador o retirou durante o intervalo. A legislação eleitoral exige que emissoras convidem candidatos de partidos com representação mínima no Congresso Nacional — que é de cinco parlamentares.
O partido Novo, ao qual Girão pertence, não cumpria esse requisito no início da campanha eleitoral, pois não possuía ao menos cinco parlamentares. Apesar dessa exigência, Girão recebeu o convite para o debate por causa de seus números nas pesquisas.
Atualmente, o Novo conta com um senador — o próprio Girão — e quatro deputados federais, o que, em tese, cumpriria a cota parlamentar para a obrigatoriedade de convite para debates eleitorais. O partido, no entanto, contava com somente quatro parlamentares. O deputado Ricardo Salles (SP) .
O candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão, entrou na Justiça com pedido de exclusão de Girão dos debates, mas a solicitação foi inicialmente negada. Posteriormente, a equipe de George Lima também recorreu à Justiça, que então decidiu pela retirada do representante do Novo dos encontros.
Durante o intervalo do debate eleitoral pela TV Otimista, a Justiça comunicou a decisão aos candidatos. Dessa forma, o mediador informou que Girão deveria deixar o debate.
O senador protestou contra a decisão. Pelas redes sociais, ele classificou o episódio como “desrespeito” e “censura”.
“Quem é que tem medo do que a gente vai falar?”, indagou Girão. “Que amarras são essas que o PT junto com o Solidariedade e o Psol estão desde o início impondo para que não me queiram nesse debate. Fico surpreso com isso no meio do debate, é um desrespeito com as pessoas que estão assistindo. A gente se prepara, estuda, temos muito assunto para debater.”
Fonte: revistaoeste