A Comissão de Segurança Pública do Senado Federal aprovou o requerimento para ouvir o dono do Twitter/X, Elon Musk. A decisão ocorreu na manhã desta terça-feira, 9.
A decisão por ouvir o empresário ocorre dias depois da divulgação dos chamados pelo jornalista norte-americano Michael Shellenberger. Na última quarta-feira, 3, ele publicou série de trocas de e-mails entre funcionários da plataforma de rede social. Nas mensagens, colaboradores do Twitter/X no Brasil registram a pressão que estariam sofrendo por parte do Poder Judiciário brasileiro, sobretudo por meio de ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e seu presidente, o ministro Alexandre de Moraes, durante a campanha eleitoral de 2022.
De acordo com os materiais apresentados pelo jornalista, a Justiça brasileira obrigou a rede social a adotar medidas contrárias a parlamentares e influenciadores digitais que pertenceriam ao ciclo de apoio ao ex-presidente Jair bolsonaro. O também aprovou a solicitação para ouvir Shellenberger.
Integrante da Comissão de Segurança Pública no Senado e autor do requerimento, Eduardo Girão (Novo-CE) foi o responsável por anunciar a aprovação do pedido para ouvir Musk. De acordo com o senador, isso poderá ocorrer de forma on-line — uma vez que o empresário, que nasceu na África do Sul, vive nos Estados Unidos.
Para Girão, Musk e Shellenberger são responsáveis pelo “escândalo dos arquivos do Twitter”. De acordo com o senador, os materiais “revelam censura política” no Brasil.
Desde a divulgação dos “arquivos do Twitter” por Michael Shellenberger, Elon Musk, que finalizou a compra da rede social no fim de outubro de 2022, passou a publicar criticas ao ministro Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal e presidente do TSE. O empresário afirmou que o magistrado a Constituição do Brasil.
O dono do Twitter/X também acusou Moraes de promover censura e de . Como resposta, o ministro incluiu Musk no .
Fonte: revistaoeste