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Política

Reitor da USP defende STF em nota após crítica de professor: entenda o posicionamento do ministro

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O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Gilberto Carlotti Junior, publicou uma carta de apoio ao (STF), na quinta-feira 8, depois de o Conrado Hübner, da Faculdade de Direito da USP, escrever um com críticas ao ministro Dias Toffoli, por ter anulado a multa de R$ 10 bilhões da J&F.

No texto intitulado “Quem vai investigar Dias Toffoli?”, o articulista observou que a penalidade aplicada à empresa dos irmãos Batista “não teve nenhuma relação com a Lava Jato, e sim com a Operação Greenfield”. “Moro e Dallagnol não estavam ali”, constatou Hübner.

carta pela democracia
Cartazes No Átrio Da Faculdade De Direito, Durante Leitura De ‘Carta Pela Democracia’ – 11/8/2022 | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste

Em resposta, o reitor da USP lembrou que, recentemente, o Conselho da USP outorgou a mais alta de suas comendas ao STF e a alguns de seus ministros, como forma de “honrar sua atuação em prol do fortalecimento da universidade e da defesa do Estado de Direito”.

“A homenagem concedida implicou o reconhecimento da dignidade pessoal, da honradez, da reputação ilibada e do notável saber jurídico dos ministros, bem como a histórica da mais alta corte do país”, disse Junior. “Em nome da USP e da posição adotada pelo Conselho Universitário, este reitor expressa sua posição de respeito e de consideração institucional ao STF e a seus ministros, alguns dos quais, para nosso orgulho, egressos da quase bicentenária Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.”

Hübner disse ainda no artigo criticado pelo reitor que “Toffoli também não considerou inapropriado tomar decisões favoráveis a cliente de sua esposa advogada”. O descontentamento de Hübner não se restringiu a Toffoli. O articulista mirou ainda em Gilmar Mendes.

“O antilavajatismo virou um grande ”, disse. “Ao se deixar capturar pela advocacia lobista e pelas famílias magistocráticas, converteu-se em neolavajatismo. Chancelado pelo STF, turbinado por Gilmar Mendes e apoiado por um ecossistema de talk shows de YouTube e blogs jurídicos patrocinados por empresas punidas pela Lava Jato, seus abusos à luz do têm gritado nas decisões liminares de Dias Toffoli das últimas semanas.”

Fonte: revistaoeste

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