O procurador-geral da República, Paulo Gonet, . A Polícia Federal (PF) prendeu Martins na .
Gonet deu o parecer a pedido da defesa do ex-assessor, para um relaxamento da custódia do aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para o procurador, a defesa “parece reunir suficientes razões práticas e jurídicas”. Contudo, o PGR defende a detenção do passaporte de Martins, para que ele não possa sair do Brasil.
As medidas seriam “providências de custódia”, conforme indicou Gonet, em 1º de março. O parecer foi para o gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da investigação que insere Bolsonaro no centro do suposto golpe.
Atualmente, Martins ocupa uma cela no (CMP), em Pinhais, no Paraná. Houve a transferência de Martins da Superintendência da PF, em Curitiba, para o presídio em Pinhais no fim de fevereiro, o que levou a defesa a pedir a revogação de sua prisão preventiva.
Ao STF, o advogado Ricardo Fernandes, defensor de Martins, sustentou que a prisão ocorreu diante da informação de que ele teria saído do Brasil no avião presidencial em dezembro de 2022, sem passar pelo controle da PF. Isso poderia configurar “evasão” do país.
Contudo, conforme acesso exclusivo de aos bilhetes de voo do ex-assessor, , apesar de seu nome constar na lista de passageiros. Tal fato contradiz a acusação de Moraes.
Inicialmente, Gonet defendeu a prisão do ex-assessor e destacou que o despacho era “suficientemente fundamentado”. Mas agora, o PGR avalia que é necessária uma nova análise da prisão de Filipe Martins, diante da comprovação de que ele não deixou o Brasil.
Sobre o caso, o jornalista norte-americano Glenn Greenwald escreveu, em seu perfil no Twitter/X, que a alegação da ida de Filipe Martins aos EUA, que sustentou a ordem de prisão de Moraes, é “uma mentira”.
A defesa de Filipe Martins, depois do parecer da PGR, afirmou em nota que aguarda “a decisão do excelentíssimo ministro Alexandre de Moraes”.
Fonte: revistaoeste