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Política

Pressão de Janja no STJ: Robinho pode ser preso, segundo jornal

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A primeira-dama, Janja da Silva, teria pressionado o juiz do Francisco Falcão para apresentar parecer favorável à do ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo, neste , 31.

De acordo com o jornalista Lauro Jardim, a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para o relator do caso do atleta para pressioná-lo. Robinho foi condenado a cumprir uma pena de nove anos no Brasil por estupro cometido na Itália. O país não extradita brasileiros natos para serem julgados em outros países.

Lauro Jardim disse que, apesar da ligação, Janja não teve problemas com Falcão e não precisou insistir, já que o relator havia decidido votar pela condenação do ex-jogador.

Ainda segundo o repórter, Janja tem outros interesses no Judiciário brasileiro e tem atuado para que suas intenções sejam acatadas. Ela tem trabalhado em algumas indicações de juízes em Cortes Superiores na Justiça Federal.

Entre as vagas que Janja busca conquistar está as duas disponíveis para o Tribunal Regional Federal de São Paulo. Ela estaria dando especial atenção em conseguir a nomeação de um juiz de seu interesse para o cargo.

O ex-jogador Robinho foi preso na quinta-feira 21 pela Polí Federal (PF). Ele estava no prédio onde mora, no bairro Aparecida, em Santos.

Robinho foi preso depois de a Corte Especial do STJ decidir que o ex-jogador terá de cumprir a pena de nove anos pelo crime de estupro coletivo. A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, assinou a sentença.  A Justiça do Brasil seguiu a decisão da Justiça da Itália, que decidiu pela condenação de Robinho.

“Comunico a vossa excelência que a Corte Especial, na sessão de 20 de março de 2024, por maioria, deferiu o pedido de homologação de decisão estrangeira, com determinação de ciência imediata a esse juízo”, escreveu Maria Thereza.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro de uma mulher albanesa, em uma boate de Milão, na Itália, em 2013. A sentença definitiva saiu nove anos depois, em janeiro de 2022, pela mais alta instância da Justiça italiana.

O pedido de homologação da sentença italiana ocorreu porque o Brasil não extradita seus cidadãos para cumprir penas no exterior. A sessão que analisou o caso Robinho teve mais de quatro horas de duração.

Em entrevista à Record TV, no domingo 18, Robinho afirmou que teve uma relação consensual e “superficial” com a jovem que o acusa de estupro. Ele disse que a mulher estava sóbria.

“Se ela estava inconsciente no momento que estava comigo, como ela se lembra quantas pessoas tinham?”, indagou o ex-jogador. “Impossível lembrar de tantas coisas como ela lembrou. Os exames provam que ela não estava bêbada.”

Ainda segundo Robinho, os áudios nos quais teria assumido as relações com a vítima foram tirados de contexto. “Em nenhum momento neguei”, afirmou. “Um teste de DNA provou que não estava lá e mesmo assim fui condenado.”

Fonte: revistaoeste

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