“A Águas Cuiabá é a causadora de pelo menos 30% a 40% desses buracos pelos cortes que ela faz na cidade. Quando vê aquele buraco cortadinho, certinho, é das Águas Cuiabá, e ali aparece um buraco. É o tempo todo desse jeito”, reclamou.
No entanto, Stopa também faz uma mea-culpa e alega que é preciso priorizar um programa de recapeamento, já que o asfalto não aceita corte, mas as obras de tratamento de esgoto são necessárias e até o fim de 2024 colocará Cuiabá entre as 20 cidades com maior no quesito saneamento básico.
“Com o fim do trabalho de corte para o esgoto, temos que fazer um programa de recapeamento de 100% de Cuiabá. Para ter recurso é preciso priorizar. Temos que priorizar e fazer o recapeamento onde já passou o esgoto. O asfalto não aceita corte, ele perde qualidade, começa aparecer novos buracos. Pode verificar, todo lugar onde tem cortes, aparece buraco, e acaba sendo buraco da prefeitura, que na verdade é da Água. Mas não pode se eximir, porque é necessário o tratamento de esgoto. O ganho que Cuiabá terá com a saúde com o tratamento de esgoto é gigantesco”, defende.
De acordo com Stopa, sem um programa de recapeamento todo prefeito e todo secretário de obras, vai passar por esse problema dos buracos na cidade todo ano. Para tentar viabilizar os recursos, o secretário diz que tem buscado verba com Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
O que ocorre é que as obras da Águas Cuiabá encerram somente em dezembro de 2024, quando também encerra o mandato de Emanuel Pinheiro (MDB). O prazo consta na lei da concessão e não é possível adiantar, já que tem um acordo firmado. Porém, questionado se esse recapeamento não seria possível iniciar nos bairros por onde já foram realizadas as obras, Stopa diz que existe está buscando parcerias junto às instituições financeiras para fazer o recapeamento, mas não assegura que a Prefeitura de Cuiabá irá tocar este programa.
Fonte: leiagora