A empresária Flávia Moretti (PL), que é pré-candidata a prefeitura de Várzea Grande, criticou uma palestra realizada para crianças em uma escola municipal da cidade, onde é explicado sobre ideologia de gênero para as crianças. O vídeo viralizou nas redes sociais na terça-feira (26).
Segundo Flávia, apesar de ser contra todo tipo de discriminação, não é papel da escola essa ação. “Sou professora, e após assistir o vídeo do servidor público da escola municipal de Várzea Grande fiquei me perguntando: O que essas crianças assimilaram com aquelas palavras? Como isso pode mudar o comportamento de uma criança? Precisa ser falado daquela forma para as crianças? Sou contra qualquer tipo de discriminação, seja ela de raça, cor, sexo, idioma, religião, orientação política”, disse a empresária.
No vídeo, uma pessoa que se identifica como mulher trans explica para as crianças que “se menino quiser ser menina ou se menina quiser ser menino, está tudo bem”.
“fato é que promover qualquer tipo de ideologia, seja ela de gênero, raça, partidária ou qualquer outra para crianças que estão em formação de seu caráter, não cabe à escola, não é o papel da escola. Ensinar, educar, respeitar deve ser de forma adequada com metodologia. Cabe aos pais, à família definirem a forma sob quais princípios de vida e conduta vão criar seus filhos, não deve a escola subtrair dos pais suas atribuições e muito menos interferir”, pontou Flávia.
A prefeitura de Várzea Grande se manifestou sobre o caso, afirmando que está apurando a situação. “Os Órgãos Municipais informam ainda que a Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer vai promover o devido esclarecimento dos fatos, que teriam sido motivados pelo tratamento discriminatório contra o profissional da Educação e contra alguns alunos. A politização em ano eleitoral visando caminhos transversos acaba provocando discussões desnecessárias como a atual, que em nada contribui para a educação ou para a formação de homens e mulheres, mas o Poder Público Municipal é vigilante e não irá permitir que transformem fatos isolados em crises políticas deflagradas por conceitos de Direita ou de Esquerda. Lembra ainda que o uso indiscriminado e até mesmo incriminador das mídias sociais é que provocam outras discussões desnecessárias. As postagens e seus textos nas mídias sociais parecem mais discriminadoras do que a própria fala do profissional de educação”, disse a prefeitura em nota.
Fonte: odocumento