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Política

Polícia Federal indica Bolsonaro por alteração em cartão de vacinação

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A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso de suposta adulteração de seu cartão de vacinação. De acordo com o g1, o indiciamento se deu pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público.

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Além do ex-presidente, o tenente-coronel Mauro Cid, o federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 13 pessoas estão na lista de indiciados pela PF, informou o portal.

Com o indiciamento, o Ministério Público Federal () vai decidir se denuncia Bolsonaro ou arquiva o inquérito.

A pena para o de associação criminosa é de um a três anos de prisão e para o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de dois a 12 anos.

O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, criticou o vazamento da informação à imprensa antes que a própria defesa tenha sido intimada sobre o indiciamento. “Vazamentos continuam aos montes, ou melhor, aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu.

  • Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid;
  • Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);
  • Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a de Mauro Cid;
  • Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid;
  • Eduardo Crespo Alves, militar;
  • Paulo Sérgio da Costa Ferreira;
  • Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;
  • Marcelo Fernandes Holanda;
  • Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da de Duque de Caxias;
  • João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;
  • Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;
  • Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;
  • Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;
  • Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;
  • Célia Serrano da Silva.
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Mauro Cid, Ex-Ajudante De Ordens De Bolsonaro, Foi Solto Após Acordo De Delação | Foto: Câmara Distrital

Os detalhes da investigação da Polícia Federal que levaram ao indiciamento de Bolsonaro ainda não foram divulgados. O inquérito foi aberto para apurar uma dose da vacina contra a covid-19 registrada no cartão de vacinação de Bolsonaro. A dose teria sido aplicada em 19 de julho de 2021, na unidade de saúde (UBS) Parque Peruche, em São Paulo. demonstraram que, nessa data, Bolsonaro estava em Brasília.

Além disso, o lote da vacina Janssen inscrito no cartão do ex-presidente nem tinha sido fabricado naquela data (só seria produzido em 21/10/2020). Esse dado da imunização em julho em São Paulo que foi inserido no VaciVida, sistema de vacinação do Estado de São Paulo, em 14/12/2021. O caso foi analisado pela Controladoria-Geral da União (CGU), .

As duas outras doses registradas no cartão de vacinação de Bolsonaro foram nos dias 13 de agosto e 14 de outubro de 2022, em Duque de Caxias (RJ).

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A partir de uma investigação preliminar da Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal — com , do Supremo Tribunal Federal (STF) — deflagrou uma operação em maio do ano passado para prender o tenente-coronel Mauro Cid e outras seis pessoas. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente.

Fonte: revistaoeste

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