A decidiu investigar, nesta segunda-feira, 25, a ida de Jair Bolsonaro à Embaixada da Hungria no Brasil.
O ex-presidente passou duas noites na representação diplomática, quatro dias depois de ter seu passaporte retido pela PF a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Além disso, dois de seus aliados foram presos em uma operação autorizada por Moraes.
NEW: Jair Bolsonaro spent two nights at the Hungarian Embassy in Brazil, just after police confiscated his passport as part of a criminal investigation.
We obtained security-camera footage that shows the president’s apparent bid for asylum. Full story: https://t.co/Co1fTuAvdV pic.twitter.com/TC5x0b4Olf
— Jack Nicas (@jacknicas) March 25, 2024
Conforme nota divulgada pela defesa, Bolsonaro ficou no local “para manter contatos com autoridades do país amigo”. “Como é do conhecimento público, o ex-mandatário do país mantém um bom relacionamento com o premier húngaro, com quem se encontrou recentemente na posse do presidente Javier Milei, em Buenos Aires”, diz trecho do documento. “Nos dias em que esteve hospedado na embaixada magiar, a convite, o ex-presidente brasileiro conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações.”
O New York Times (NYT) publicou hoje imagens de Bolsonaro na representação diplomática. O jornal teve acesso a registros de câmeras as quais mostram o ex-presidente chegando ao local acompanhado de seguranças. Ainda de acordo com NYT, a estadia na embaixada sugere que o ex-presidente estava tentando se valer de sua amizade com o primeiro-ministro Viktor Orban em uma possível tentativa de escapar da Justiça enquanto enfrenta investigações criminais. Em uma embaixada, ele não poderia ser preso.
Fonte: revistaoeste