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Política

Organização palestina no Brasil homenageia Yahya Sinwar, chamado de ‘herói’ e eliminado por Israel

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Um dia depois da confirmação da morte de na quarta-feira, 16, em bombardeio na Faixa de Gaza, a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) condenou o ataque e chamou o terrorista de “herói”.

Em nota publicada nesta quinta-feira, 17, a Federação Árabe Palestina do Brasil condenou o ataque. A entidade destacou o papel de Sinwar na “resistência palestina” e afirmou que a execução “não irá deter o fim do sionismo e a libertação da Palestina”.

Sinwar foi o arquiteto dos ataques de 7 de outubro de 2023 a Israel, que resultou na morte de 1,2 mil civis e militares e no sequestro de 251. O corpo do terrorista foi identificado depois de testes de DNA e de arcada dentária, em Israel.

Nesta quinta-feira, 18, o país judeu publicou nas redes sociais: “O mundo está livre de Yahya Sinwar”.

A Fepal disse ainda que “Sinwar morreu de armas em punho, na linha de frente da resistência contra os genocidas de Tel-Aviv”, armados pelos igualmente assassinos e covardes de Washington, Londres e Berlim”.

“O povo palestino seguirá em suas terras, mesmo enfrentando o maior e mais sanguinário império que se tem notícia: os Estados Unidos, que guerreia por meio de um procurador, a gangue genocida autodenominada ‘Israel’, os maiores assassinos da história”, declarou a Fepal.

O comunicado acrescenta: “Enquanto os covardes, como Netanyahu e seus sócios no genocídio palestino, sairão direto dos bueiros em que se escondem direto para a latrina da história, Sinwar será lembrado como mártir e herói do povo palestino”.

Yahya Sinwar, líder político do Hamas, ascendeu ao martírio em combate com a gangue assassina de mulheres e crianças palestinas, autodenominada “Israel”, defendendo sua terra e a terra de todos os palestinos.

Aliás, Sinwar não era originalmente de Gaza. Assim como 73% dos 2,3 milhões de palestinos em Gaza, Sinwar era um refugiado. Seus pais foram expulsos de casa pelos sionistas na Nakba, a limpeza étnica da Palestina entre 1947 e 1951.

Nascido no campo de refugiados de Khan Younis em 1962, Sinwar cresceu vendo pelas grades deste que é o maior campo de concentração e extermínio da história, Gaza, o vilarejo de seus pais, al-Majdal Asqalan (atualmente com o nome fantasia “Ashkelon” após a colonização sionista)

Sinwar passou mais de 20 anos sequestrado e preso nas masmorras israelenses. Libertado em 2011 em troca de prisioneiros, Sinwar assume o papel de liderança no enclave palestino em 2017 e a liderança do escritório político do Hamas em agosto de 2024, após assassinato de Ismail Haniyeh por “israel” em Teerã.

Considerado o arquiteto político da operação de autodefesa em 7 de outubro de 2023, Yahya Sinwar pavimentou um novo caminho de resistência, recolocando a causa palestina no mapa com um recado claro ao mundo: não haverá paz sem justiça para o povo palestino.

Ao contrário do que os sionistas e seus vassalos da imprensa ocidental venderam por mais de um ano, Yahya Sinwar não estava “em um túnel cercado de reféns e seguranças”, mas, sim, morreu de armas em punho, na linha de frente da resistência contra os genocidas de Tel Aviv, estes armados pelos igualmente assassinos e covardes de Washington, Londres e Berlim.

Enquanto os covardes, como Netanyahu e seus sócios no genocídio palestino, sairão direto dos bueiros em que se escondem direto para a latrina da história, Sinwar será lembrado como mártir e herói do povo palestino, ao lado de figuras como Yasser Arafat e Sheikh Izz El-Din Qassam, e de todos que rejeitam viver sob o jugo colonial, genocida, racista, supremacista de “israel” na Palestina.

O povo palestino tem a primazia de ser dono do próprio destino, da sua vitória e de sua invencibilidade. Enquanto os palestinos são assassinados para impedir o ocaso do projeto colonial sionista na Palestina, que conta seus dias finais, são também reconhecidos em todo o mundo como vítimas de um extermínio televisionado e um povo heroico e invencível.

Um povo que nunca saiu de suas terras e resistiu a todos os impérios coloniais e ocupações que lá passaram. E dessa vez não será diferente. O povo palestino seguirá em suas terras, mesmo enfrentando o maior e mais sanguinário império que se tem notícia: os Estados Unidos, que guerreia por meio de um procurador, a gangue genocida autodenominada “israel”, os maiores assassinos da história.

A Palestina será livre, em nosso tempo de vida, do genocídio, da colonização, do racismo, do supremacismo, da ocupação, do apartheid. Do sionismo. Do Rio ao Mar. De Gaza a Galileia”.

Fonte: revistaoeste

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