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Política

Operação da PF: Obras de R$ 9 milhões paralisadas em 2022; contratos rompidos pela gestão atual

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Conteúdo/ODOC – As duas obras alvos da Caliandra, no município de Barra do Garças, custaram R$ 9 milhões e encontram-se paralisadas desde 2022.

A ação foi deflagrada nesta quarta-feira (10) pela Polícia Federal e apura suposta fraude à licitação e desvio de recursos públicos federais repassados ao Município para a revitalização da Orla do Rio Garças e da Praça Domingos Mariano – Beira Rio, bem como à revitalização e ampliação do Porto do Baé.

Em nota, o prefeito de Barra do Garças, Adilson Gonçalves (PSD), afirmou que as possíveis irregularidades são anteriores à sua gestão, já que  as licitações ocorreram em 2020.   “Em 2021, quando assumimos a gestão  verificamos que as duas empresas que estavam tocando a obra, aparentemente, não tinham condições financeiras nem estrutura para tocar uma obra de tamanho e vergadura”, afirmou.

“De pronto, já entramos em contato com a Caixa Econômica Federal, fizemos diversas reuniões e chegou no ponto que, no ano de 2022, nós entendemos pela rescisão do contrato diante de supostas irregularidades que agora estão sendo apurados pela Polícia Federal”, acrescentou.

Em relação à notícia de eventual participação de servidores, o prefeito relatou que serão devidamente apuradas  dentro do âmbito policial  e no administrativo, através de instalação de Procedimento Administrativo.

A operação

No total, a operação cumpriu 38 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão, expedidos pela Justiça Federal de Barra do Garças, sendo cumpridos nas cidades de Barra do Garças, Pontal do Araguaia e , em , e nas cidades de Aragarças, Porangatu e Jussara, em .

De acordo com a PF, os procedimentos licitatórios teriam sido direcionados para beneficiar determinadas empresas, as quais não teriam condições técnicas de executar o contrato, sendo contempladas, inclusive, empresas não ligadas à área de construção de obras, além de utilização de empresas de fachada para forjar competitividade.

Além disso, foram verificadas transações financeiras suspeitas envolvendo conta pessoal de servidor municipal com empresas, e seus representantes legais, que possuíam contratos com a prefeitura.

O montante movimentado pelo servidor, algo em torno de R$ 3 milhões, era incompatível com a sua remuneração, fato que chamou a atenção dos investigadores.

Fonte: odocumento

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