O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) em relação aos problemas que envolvem o fornecimento de energia elétrica na capital paulista. Desde a última sexta-feira, 11, áreas de cobertura da concessionária Enel sofrem com apagão.
Nunes participou ao vivo da edição desta segunda-feira, 14, do programa . Por meio de ligação de celular, ele conversou com o apresentador Tiago Pavinatto.
“Como deputado, ele não fez nada”, disse Nunes, em alusão a Boulos. A crítica ocorre . O pleito é disputado justamente pelo político do MDB e pelo psolista.
Ao responder a indagações de Pavinatto, o prefeito lembrou que o seu oponente na eleição municipal deveria cobrar o “padrinho” dele. No caso, Nunes fez referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Isso em razão de a concessão para a Enel operar na capital paulista e em outros municípios da Região Metropolitana de São Paulo ser de responsabilidade do governo federal.
Apesar de o problema no fornecimento de energia elétrica atingir outros municípios paulistas, como São Bernardo do Campo e Itapecerica da Serra, Boulos passou a publicar vídeos para criticar Nunes. O parlamentar afirma, inclusive, que a casa onde mora, no bairro paulistano do Campo Limpo, segue no mapa do apagão.
O novo apagão em São Paulo fez com que políticos criticassem a Enel. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deu o à concessionária para resolver o problema. “Falta de planejamento beirou a burrice.”
No último sábado, 12, a , que regula o setor no país, ameaçou cassar o contrato de concessão da Enel em São Paulo. O governador paulista, Tarcísio de Freitas, foi pelo mesmo caminho. De acordo com ele, a empresa não tem mais condições para seguir à frente desse tipo de serviço no Estado. Assim como Nunes, Freitas destacou que a concessão é de responsabilidade do governo federal.
O deputado estadual Thiago Auricchio (PL-SP) também se pronunciou diante da mais nova falha no fornecimento de energia elétrica. Para ele, que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito do Apagão na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a Enel precisa ser “urgentemente” expulsa da região.
Fonte: revistaoeste