O ministro Alexandre de Moraes, do , solicitou à Polícia Federal (PF) as imagens do Aeroporto Juscelino Kubitschek, em , para decidir pela soltura ou manutenção da prisão de Filipe Martins, ex-assessor especial de Assuntos Internacionais da . A solicitação por parte do magistrado ocorreu nesta semana.
As imagens do aeroporto serviriam para confirmar a tese da defesa de Martins. O ex-assessor da Presidência foi preso sob alegação de ter saído do Brasil e entrado nos Estados Unidos no penúltimo dia de 2022. No entanto, a PF o localizou em, no interior do Paraná.
A defesa de Martins apresentou passagens indicado que o ex-assessor não embarcou para os EUA no dia alegado por Moraes. Os advogados também afirmam que, mesmo com o nome na lista para viagem como parte da equipe presidencial com Bolsonaro, ele preferiu tomar um voo da Latam para Curitiba — e de lá foi para Ponta Grossa.
Agora, as imagens do Aeroporto de Brasília podem confirmar que Martins não “fugiu” para os EUA.
O ex-assessor da Presidência está preso há mais de um mês. , que foi deflagrada pela PF, a mando de Moraes, em 8 de fevereiro. Dois dias depois, o ministro do STF decidiu manter a prisão e, no último dia 23, resolveu .
Conforme apurou, na verdade, Filipe Martins . Apesar de Moraes citar um registro de entrada nos EUA do dia do voo presidencial pelo documento i94, como alegaram alguns sites, tal registro só ocorreu devido ao ex-assessor ter sido um dos pré-confirmados no voo. Porém, .
Acessar o documento i94 pelo site do Homeland Security sem ordem legal e com dados de terceiros é crime federal nos EUA. A prática rende punição de pelo menos 12 anos de prisão.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) aceitou os argumentos da defesa do ex-assessor da Presidência da República há quase duas semanas. .
Moraes mandou prender Martins alegando que o ex-assessor poderia estar “fugindo” da investigação que envolve as manifestações do . Para tanto, o ministro do STF exigiu o recolhimento do passaporte, inclusive de outras nacionalidades. No entanto, segundo o magistrado, o ex-assessor da Presidência teria saído do Brasil antes dos atos ocorridos em Brasília — e a investigação do caso só começou um mês depois.
Fonte: revistaoeste