O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu converter em preventiva a prisão do presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto. A decisão contra o dirigente partidário se deu na noite desta sexta-feira, 9.
Com o parecer por parte de Moraes, Valdemar ficará detido por tempo indeterminado. Ex-deputado federal por São Paulo, o presidente do PL, partido que abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi alvo da . A ação foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira, 8.
Inicialmente, Valdemar seria alvo apenas de mandado de busca e apreensão. No entanto, acabou preso em flagrante por porte ilegal de arma (que estava em nome do filho dele e com registro vencido). Na residência dele, agentes da PF também apreenderam uma pedra de ouro.
A conversão em prisão preventiva é a segunda notícia negativa para o presidente do PL nesta sexta-feira. Mais cedo, ele passou por audiência de custódia, em Brasília. O Poder Judiciário definiu que .
Advogado responsável pela defesa de Valdemar, Marcelo Bessa não se manifestou a respeito da decisão do STF. Na quinta, o PL usou seus canais nas redes sociais para sair em defesa de seu presidente.
“A defesa do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que não há fato relevante algum [para a prisão]”, , mas em comunicado que não foi atribuído a nenhum profissional do Direito. “E que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência.”
A defesa do presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que não há fato relevante algum e que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência.
Afirma também que a arma é registrada, tem uso permitido, que pertence a um parente…— Partido Liberal – PL 22 (@plnacional_) February 8, 2024
Valdemar Costa Neto não foi o único aliado de Bolsonaro a ser alvo da Tempus Veritatis. Na operação, dois ex-assessores do ex-presidente da República foram detidos preventivamente: .
Bolsonaro também entrou na mira da PF, a partir da decisão expedida por Moraes. O ex-chefe do Poder Executivo do país entregou o seu passaporte para as autoridades.
Ao todo, os agentes da PF saíram às ruas para cumprir quatro mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão. De acordo com a corporação, a ação visa investigar suposta “tentativa de golpe de Estado”.
Fonte: revistaoeste