O ministro Alexandre de Moraes, do , se manifestou, nesta quinta-feira, 14, sobre
“A PF está em via de conclusão do inquérito dos autores intelectuais do 8 de janeiro”, disse o juiz do STF, em um evento no Conselho Nacional do Ministério Público. “Ontem, houve uma demonstração da necessidade de se pacificar o país, mas isso só é possível com a responsabilização de todos os criminosos.”
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O magistrado ainda se manifestou contra o perdão aos manifestantes do 8 de janeiro. “Não existe possibilidade de pacificação com anistia a criminosos”, afirmou. “O STF já condenou mais de 1,2 mil pessoas por crimes graves, como abolição do Estado de Direito, mais de 200 pessoas foram condenadas, mais de 100 já foram condenadas pelos crimes mais leves, por atentar contra a democracia na frente dos quartéis.”
Ainda conforme Moraes, é necessário haver união em torno da defesa da democracia e na “responsabilização de todos os que atentaram contra a democracia”. “A impunidade gera eventos como ontem, a impunidade vai gerar mais agressividade”, observou o magistrado.
Na noite da quarta-feira 13, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, detonou fogos de artifício em um carro estacionado perto da câmara dos Deputados e, na sequência, fez um ataque em frente ao Supremo Tribunal Federal: ele explodiu uma bomba no próprio corpo e morreu no local.
Depois da explosão, a sessão da Câmara foi suspensa pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que estava no exercício da presidência, e o prédio acabou evacuado. O STF também precisou ser esvaziado.
Durante a madrugada, autorizados por Alexandre de Moraes, policiais fizeram uma busca na casa alugada por Francisco em Ceilândia (DF), e agentes do Instituto de Criminalística periciaram o corpo.
Fonte: revistaoeste