O ministro André Mendonça, do , respondeu a uma afirmação de Gilmar Mendes, nesta quarta-feira, 13. Durante uma entrevista à GloboNews,
Conforme Mendonça, ele se reuniu com Mendes e, no encontro, o decano do STF disse que respeita a comunidade cristã no Brasil. Além disso, Mendes teria dito que não houve “intenção em constranger seus membros”. As declarações do magistrado foram mal recebidas por adeptos da religião, sobretudo nas redes sociais, que acusaram o juiz do STF de “preconceito”.
“Em segundo lugar, importa anotar o grau de generalidade que teria sido dado pelo orador presente em referida reunião (“narco-milícia evangélica” ou “rede evangélica”), observou André Mendonça, no Twitter/X, onde divulgou um posicionamento. “Se isso ocorreu, trata-se de fala grave, discriminatória e preconceituosa, pois dirigida a uma comunidade religiosa em geral.”
Ainda de acordo com Mendonça, os evangélicos são responsáveis por prevenir a entrada ou retirar pessoas do mundo do crime, em especial, aqueles relacionados ao tráfico, “que tanto sofrimento causam às famílias brasileiras”. “Além disso, consigno que a atuação dos evangélicos nas comunidades e nas periferias deste país está reconhecidamente vinculada a obras sociais, mitigando a ausência do Estado e lacunas históricas do poder público.”
Nota Pública. Assunto: notícia sobre suposta “narcomilícia evangélica”. pic.twitter.com/mriI9diBqg
— André Mendonça (@MinAMendonca) March 13, 2024
Pastor presbiteriano, Mendonça é evangélico praticante e tem atuação muito ativa no meio. Ele conquistou a confiança de Bolsonaro por sua atuação à frente da Advocacia-Geral da União e do Ministério da Justiça, pasta que também comandou por quase um ano, após a saída de Sergio Moro.
Fonte: revistaoeste