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Política

Mendonça posiciona Brasil a favor do Hamas: Entenda mais sobre a declaração

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O ministro do Supremo Tribunal Federal () André Mendonça disse neste domingo, 18, que o Brasil abdicou de sua neutralidade diplomática em relação à guerra na Faixa de Gaza. Além disso, o magistrado sugeriu que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tomou posição na guerra e apoia “um grupo terrorista”. 

“O Brasil tomou sua posição”, disse Mendonça, durante um culto evangélico na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, cuja transmissão foi feita pelo . “Em resposta, tomei a minha posição: defendo a devolução de todos os sequestrados. Acho que o erro maior é apoiar um grupo terrorista que mata crianças, e idosos gratuitamente.” 

Mendonça
André Mendonça Também Disse Que ‘O Cristão Não Pode Se Omitir Em Relação A Questões E Condutas Em Relação Às Quais Estão Em Jogo Princípios E Valores Essenciais’ | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na ocasião, Mendonça contou que visitou Israel depois do massacre do dia 7 de outubro. No Estado judeu, o ministro disse que conversou com o embaixador brasileiro no país, Frederico Meyer, e pediu neutralidade na guerra. 

“Tivemos um almoço com o embaixador e fiz uma colocação: ‘nossa diplomacia é marcada por uma busca de equilíbrio e imparcialidade, então o senhor não acha que se a gente caminhasse mais nesse sentido, em vez de endossarmos uma petição da África do Sul que acusa Israel de genocídio, seria um caminho melhor para sermos agentes de paz?’”, disse o ministro, sem citar a data da conversa. 

O magistrado disse que a resposta de Meyer foi na linha contrária à posição de neutralidade em relação ao conflito. “Ele me respondeu: ‘no mundo de hoje não há espaço para o cinza, ou é preto ou é branco”, disse. 

Depois da conversa com o embaixador, Mendonça disse que também tomou uma posição. Ele disse que pediu a todos os cristãos para não se omitirem sobre o conflito na Faixa de Gaza. 

“Eu e você, como cristãos, somos chamados a tomar posições, como tudo na vida”, disse o ministro. “Não entro e não vou entrar em lutas por causas ou por atos que não acredito ou não aprovo.”

Ele também disse que “o cristão não pode se omitir em relação a questões e condutas em relação às quais estão em jogo princípios e valores essenciais”. “Não é sair de mártir, mas o cristão também não lava as mãos”, afirmou. 

Neste domingo, ele fez uma postagem no Twitter/X, mencionando “tempos difíceis” e citou um versículo da Bíblia: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal; dos que dizem que as trevas são luz e a luz trevas; dos que fazem do amargo doce e do doce amargo.”

Fonte: revistaoeste

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