Conteúdo/ODOC – A Ferrogrão não vai matar índios e esse argumento está fora da realidade. É o que afirma o governador Mauro Mendes (União Brasil).
Na avaliação do chefe do Executivo estadual, a militância ambientalista adere a narrativas distantes da realidade para protestar contra a construção da Ferrogrão – ferrovia projetada para ligar a cidade de Sinop, no norte de Mato Grosso, aos portos de Miritituba, no Pará.
Durante sua participação no evento Agrofórum, realizado pelo banco BTG Pactual, o governador relatou que foi questionado, em uma entrevista para a imprensa nacional, se a construção da ferrovia causaria a morte de indígenas. “Um dia participei de um programa nacional e o entrevistador perguntou: ‘Ah, mas vai matar índio?’. Que absurdo falar que vai matar índio por causa da Ferrogrão. Ela percorre praticamente 99% de seus mil quilômetros ao longo da faixa de domínio de uma br já existente”, disse.
Ele também comentou as críticas feitas pelo cacique Raoni à Ferrogrão, sugerindo que estas foram influenciadas pelo presidente da França, Emmanuel Macron. “Se o Macron quer agir contra o Brasil, tudo bem, ele defende os interesses franceses. Mas a imprensa e os políticos brasileiros embarcarem nisso já é um problema nosso”, acrescentou.
O projeto está paralisado devido a uma ação movida pelo Psol, partido da base aliada do presidente Luiz Inácio lula da Silva (PT), no Supremo Tribunal Federal (STF). Com 933 km de extensão, a Ferrogrão é considerada fundamental pelo setor do agronegócio para melhorar o escoamento e a exportação da produção de Mato Grosso.
Atualmente, o transporte é realizado por caminhões movidos a óleo diesel que trafegam pela rodovia federal BR-163. O governador destacou que o modal rodoviário é muito mais poluente e acusou os ambientalistas de hipocrisia por se oporem à ferrovia.
Fonte: odocumento