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Política

Lula elogia Romero Jucá, algoz de Dilma, destacando sua atuação como senador mesmo fora do cargo

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O presidente elogiou o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR), em um evento do governo em Brasília. A cena ocorreu nesta quarta-feira, 10.

“O Romero Jucá é tão esperto que ele é sempre senador, mesmo quando não está exercendo o cargo”, afirmou Lula.

Logo depois, em seu perfil no Twitter/X, o jornalista Samuel Pancher, do portal Metrópoles, publicou uma montagem que mostra a fala de Lula seguida de um diálogo de 2016, entre Jucá e o ex-senador emedebista Sérgio Machado.

Na conversa, reproduzida naquele ano pelo jornal Folha de S.Paulo, Machado, que presidiu a Transpetro, subsidiária da Petrobras, fala com Jucá formas de “delimitar” a Lava Jato.

De acordo com o áudio, Romero Jucá sugeriu na conversa com Machado que uma “mudança” no governo federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava Jato. Jucá foi um dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Em 2022, Romero Jucá se tornou alvo de uma operação da Federal (PF) e da Controladoria-Geral da (CGU). A Operação Imhotep apurou um suposto esquema de desvios em convênios da União em cidades de Roraima. Jucá, na década de 1990, foi governador do .

Segundo a PF, foram identificadas irregularidades em contratos que somam R$ 500 milhões. Na época, a corporação cumpriu 22 mandados de busca e apreensão.

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Ainda, Em 2022, Romero Jucá Se Tornou Alvo De Uma Operação Da Polícia Federal (Pf) E Da Controladoria-Geral Da União (Cgu) | Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

As supostas fraudes ocorreram em convênios fechados entre 2012 e 2017, quando Jucá era líder do governo.

Conforme informou a PF, o ex-senador destinava emendas parlamentares aos municípios de Roraima, e as prefeituras das cidades contratavam empresas ligadas a ele para executar as obras. As firmas pagavam um valor a Jucá em troca de contratos fechados.

As investigações também mostraram houve um desembolso de R$ 15 milhões em propinas ao político e a outros funcionários públicos. “Três empresas de engenharia pagariam propinas, que seriam distribuídas a servidores públicos que auxiliariam na dos crimes e a um ex-senador que teria participação no esquema”, comunicou o órgão.

Fonte: revistaoeste

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