O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou a candidatura da ministra da Igualdade Racial, (PT), ao cargo de vice-prefeita do Rio de Janeiro. A ideia inicial era de que ela formasse chapa ao lado de Eduardo Paes (PSD), que buscará a reeleição.
que também contou com a participação de Lula.
A decisão do presidente da república vai contra a posição de alguns setores do partido, que tentavam fortalecer o nome de Anielle para o cargo. Agora, a sigla se concentra, sobretudo, em dois outros postulantes: o secretário municipal de Assistência social, , e o secretário de Assuntos Federativos da Presidência, André Ceciliano.
Pires e Ceciliano despontam como os nomes considerados possíveis para a sigla por causa da relação mais antiga dos dois com o prefeito da capital fluminense. Pires chegou a ser vice de Paes de 2013 a 2016. Ex-deputado estadual, Ceciliano foi presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Paes, contudo, tem preferência por uma chapa com alguém de seu núcleo, especialmente o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ). O PT, por sua vez, pretende, com participação de Lula, reivindicar o espaço. Os meses de maio e junho são vistos como decisivos para a definição de quem formará dupla com o atual prefeito carioca.
“O próximo passo é reafirmar a questão do vice. É um pleito do PT”, afirmou o presidente estadual do partido, João Maurício de Freitas. “Vamos abrir esse diálogo de forma mais enfática a partir de agora, com o fim do período de janela partidária, mas é em maio e junho que o processo ganha mais força.”
O diretório nacional do PT decidiu que Lula vai atuar de forma mais direta nas eleições do Rio de Janeiro e do Recife. Na capital pernambucana, por exemplo, o PT aposta em conquistar o posto de vice de João Campos (PSB), que, assim, como Paes deverá sair em busca da reeleição.
Fonte: revistaoeste
