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Política

Lula critica acordo do iFood com entregadores e provoca: ‘Dizem que o dono é simpático’

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou, nesta quinta-feira, 7, mais envolvimento do iFood no projeto de regulamentação de aplicativos de transporte no país. O petista ainda ironizou, ao dizer que o dono da empresa de delivery de alimentos é um baiano simpático.

“Falta a gente cuidar do iFood.” disse Lula. “Companheiro Rui Costa (ministro da Casa Civil), é lá da Bahia (o dono do iFood). Companheiro Jerônimo (Rodrigues, governador da Bahia), deve ser seu amigo o dono do iFood.”

“Dizem que [o dono do iFood] é um baiano simpático, mas está regulando e relutando em fazer um acordo”, prosseguiu Lula. “Jaques (Wagner, pelo PT da Bahia) está ali rindo. Vocês três (Rui, Jerônimo e Jaques) têm a obrigação de fazer esse companheiro entrar no jogo.”

Entregador de comida usando colete vermelho e camisa xadrez
Projeto Assinado Por Lula Foi Entregue Ao Congresso Nacional Com Urgência Constitucional | Foto: Divulgação/Freepik

Lula disse que o projeto de lei deve ser aprovado rapidamente pelo Congresso Nacional. “O iFood não quer negociar, mas vamos encher tanto o saco que o iFood vai ter que negociar para fazer aquilo que vocês (motoristas) fizeram.”

O iFood foi fundado pelo sexteto composto por: Eduardo Baer, Felipe Ramos Fioravante, Gabriel Pinto, Guilherme Bonifacio, Michel Eberhardt e Patrick Sigrist. Atualmente, a empresa é controlada pela Movile, que, por sua vez, tem Fabrício Bloisi como presidente.

Bloisi é baiano da Salvador. Atualmente com 44 anos, o executivo mora no Estado de São Paulo há mais de duas décadas.

O presidente Lula assinou na última segunda-feira, 4, um A proposta será entregue ao com urgência constitucional — Câmara e Senado terão 45 dias cada para analisar o texto.

As regras propostas pelo governo federal são:

  • — os trabalhadores contribuirão com 7,5% sobre os valores de remuneração. Os empregadores contribuirão com 20%;
  • Salário mínimo — R$ 32,09 por hora trabalhada, sendo R$ 8,02 como pagamento pelo trabalho realizado e R$ 24,07 para cobrir as despesas do motorista;
  • Sindicalização — o motorista será representado por um sindicato da categoria profissional “motorista de aplicativo de veículo de quatro rodas”;
  • anual — em percentual igual ou superior ao do reajuste do salário mínimo;
  • Sem exclusividade — o motorista poderá trabalhar para mais de uma empresa; e
  • Auxílio Maternidade — as mulheres trabalhadoras terão acesso aos previdenciários previstos para os trabalhadores segurados no INSS.

Gabriel de Souza é estagiário da Revista em São Paulo. Sob supervisão de Anderson Scardoelli

Fonte: revistaoeste

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