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Política

Leilão do arroz resulta na demissão do secretário do governo de Lula

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O do leilão do arroz pelo governo federal foi responsável por movimentar a Esplanada dos Ministérios. Nesta terça-feira, 11, o titular da Secretaria de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura e Pecuária, Neri Geller, deixou a função.

O anúncio do cancelamento do leilão se deu na manhã desta terça-feira. A decisão por parte do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva partiu em meio a denúncias de irregularidades nos trâmites do processo. Imediatamente, confirmou-se a queda de Geller.

Algumas das empresas vencedoras do leilão — que visava adquirir 300 mil toneladas de arroz — . Uma, por exemplo, é a Queijo Minas, um minimercado com sede em Macapá (AP). Outra, a saber, é a Icefruit Indústria e Comércio de Alimentos, que se dedica à fabricação de sorvetes.

Há, além disso, a informação de que parte dos lotes arrematados foi intermediado pela Bolsa de Mercadorias de Campo Grande e pela Foco Corretora. As duas empresas pertencem a Robson França, ex-assessor parlamentar de Geller.

À frente do procedimento para o governo comprar arroz importante, , a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou que fará um novo leilão. O órgão, contudo, não informou a nova data do evento.

Neri Geller, de 55 anos, assumiu a Secretaria de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura e Pecuária . A nomeação só ocorreu depois de o Supremo Tribunal Federal absolvê-lo em processo que, supostamente, envolvia omissão de bens em declaração à Justiça.

Por causa do imbróglio jurídico, Geller teve o mandato de deputado federal cassado em 2022. Assim, anulou-se a candidatura dele ao Senado por Mato Grosso.

O cargo de secretário Políticas Agrícolas não foi, contudo, a primeira função de Geller num governo petista. De março a dezembro de 2014, ele foi o ministro da Agricultura e Pecuária em parte da gestão de Dilma Rousseff.

Ex-vereador de (MT) e ex-deputado federal, o agora ex-secretário de Políticas Agrícolas do governo Lula já foi preso. Em 9 de novembro de 2018, Geller f. A ação teve o intuito de investigar supostas propinas no Ministério da Agricultura, sobretudo em relação a troca de favores para o frigorífico JBS. A mando da Justiça, no entanto, ele deixou a prisão dois dias depois.

Fonte: revistaoeste

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