O iniciou o julgamento do morador de rua Geraldo da Silva, nesta sexta-feira, 8, preso pelo 8 de janeiro.
Silva ficou detido 11 meses, na Papuda, mas conseguiu liberdade condicional, depois de apelo da Procuradoria-Geral da República (PGR).
De acordo com Carlos Frederico dos Santos, subprocurador-geral da República que até então cuidava dos processos da manifestação na PGR, “não há provas de que o denunciado tenha integrado a associação criminosa, seja se amotinando no acampamento erguido nas imediações do QG do Exército, seja de outro modo contribuindo para a execução ou incitação dos crimes e arregimentação de pessoas”.
Conforme Silva disse em depoimento, ele foi à Esplanada para ver o que estava acontecendo e acabou detido. Ainda segundo o homem, manifestantes o teriam agredido, por supostamente ser um “infiltrado”.
No início do mês passado, a Defensoria Pública da União (DPU) manifestou problemas para localizar moradores de rua presos no 8 de janeiro.
O objetivo da DPU é localizar essas para pessoas para oferecer a elas o acordo de não persecução penal da PGR. A tratativa prevê a confissão de crimes e pagamento de multa que pode chegar a R$ 10 mil, além de fazer um “curso pela democracia”.
Fonte: revistaoeste