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Política

Indiciamento de Bolsonaro: Moro questiona tratamento diferenciado a Lula

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Ex-juiz da Operação Lava Jato, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) questionou em um inquérito que apura um esquema de venda de joias sauditas. Moro .

Na quinta-feira 4, o ex-presidente e outras 11 foram indiciadas pelo suposto envolvimento na venda de joias sauditas presenteadas ao governo brasileiro e, posteriormente, negociadas nos Estados Unidos.

“Lula não foi indiciado por peculato por se apropriar de que recebeu na Presidência”, escreveu Moro ontem nas “Mesmo durante a Lava Jato tudo foi tratado como uma infração administrativa dada a ambiguidade da lei. Os crimes foram outros. Há uma notável diferença de tratamento entre situações similares.”

O ex-presidente foi indiciado por associação criminosa, lavagem de e apropriação de bens públicos. A defesa dele diz que ainda não teve acesso ao inquérito.

Conforme o portal Metrópoles, aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegam, contudo, que a proibição de ex-presidentes ficarem com itens considerados personalíssimos só passou a valer em 2016, ou seja, depois dos dois primeiros governos Lula. Além disso, que Lula não vendeu nem tentou vender os itens que ganhou, como Bolsonaro é acusado.

Além de Bolsonaro, a PF indiciou outras 11 pessoas. A seguir, a lista:

  1. tenente-coronel do e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  2. da reserva do Exército e pai de Cid;
  3. de Bolsonaro e ex-secretá de Comunicação;
  4. advogado do ex-presidente;
  5. assessor de Bolsonaro;
  6. ex-assessor de Bolsonaro;
  7. ex-assessor de Bento Albuquerque;
  8. ex-ministro de Minas e de Bolsonaro;
  9. auditor-fiscal e ex-secretário da Receita;
  10. chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro;
  11. ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia.

A PF abriu a investigação contra Bolsonaro em março de 2023, depois de o jornal O Estado de S. Paulo revelar que um dos kits de joias presenteados pelos sauditas foi retido na alfândega do Aeroporto de Guarulhos (SP), por não ter sido declarado.

Após uma decisão do Tribunal de Contas da União segundo a qual os presentes deveriam ser devolvidos à União e a repercussão negativa do caso, o entorno de Bolsonaro teria montado uma operação para recuperar os itens vendidos no exterior.

Fonte: revistaoeste

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