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Política

Governo Lula repudia o ataque de Israel a Rafah: posicionamento oficial claro e direto

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu classificar como “ataque” a ação militar de Israel na cidade de Rafah, na Faixa de Gaza. Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, 6, o Executivo brasileiro ainda “condena” o trabalho militar israelense. O paí judaico .

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) foi o responsável por divulgar, em seu , o conteúdo crítico a Israel. No ar desde às 19h41, o texto, contudo, não tem a assinatura do Mauro Vieira e nem a de Lula.

“Ao optar, com essa ação militar, por deliberadamente intensificar o conflito em área sabidamente de alta concentração da população civil de Gaza neste momento, o governo israelense, mostra, novamente, descaso pela observância aos princípios básicos dos humanos e do direito humanitário, a despeito dos apelos da comunidade internacional, inclusive de seus aliados mais próximos”, afirma o Itamaraty. “Tal pode, ademais, comprometer esforços de mediação e diálogo em curso.”

A definição “ataque israelense” consta logo no título da nota do MRE. Já o aviso de que “o governo brasileiro condena o início de operação das forças armadas de Israel contra a cidade de Rafah” aparece no primeiro parágrafo do comunicado.

Na nota em que não menciona o grupo terrorista Hamas em nenhum momento, o governo Lula cita o desejo por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Mas isso aparece apenas no quarto e último parágrafo. No mesmo trecho do texto, o MRE informa que se posiciona pela libertação dos reféns. O ministério não informa, contudo, que as pessoas sequestradas foram vítimas do movimento extremista islâmico.

Mais uma vez, o Itamaraty ignorou o caso de . Brasileiro de 59 anos, ele é uma das mais de cem pessoas que seguem como reféns do Hamas.

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Presidente Luiz Inácio Lula Da Silva Participa De Rodada De Conversas Com Presidenciáveis Na Fiesp, Em 2022 | Foto: Isaac Fontana/Shutterstock

A nota do MRE contra a ação de Israel em Rafah reforça a postura diplomática do governo Lula. Isso porque no mês passado, o Itamaraty . Na ocasião, a saber, o regime iraniano disparou mais de 300 mísseis e drones. Para a equipe do petista, no entanto, tal conduta bélica não passou do “envio” de objetivos de um país para o outro.

Em fevereiro, em evento na Etiópia, Lula , período em que os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus. Dessa forma, o governo de Israel passou a considerar o presidente brasileiro com .

Fonte: revistaoeste

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