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Política

Governo Lula minimiza impacto do encerramento das operações do Twitter/X no Brasil

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Membros do governo Lula subestimaram o fim das operações do Twitter/X no . De acordo com a Folha de S.Paulo, eles consideram a ação uma tentativa de evitar decisões judiciais. Segundo um , a decisão de Elon Musk de encerrar operações já estava nos planos e foi justificada pelas determinações de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

A plataforma Twitter/X demitiu seus funcionários e fechou escritórios no Brasil, mas ainda vai oferecer serviços aos usuários brasileiros. Auxiliares do presidente Lula afirmam que a situação não foi discutida com o mandatário.

Integrantes do dizem que a plataforma estava sendo pressionada para seguir as leis brasileiras e conter a atuação de “grupos extremistas”, o que pode ter motivado a decisão de sair do país.

“Elon Musk transformou o X em uma plataforma de proteção da atuação criminosa da extrema direita brasileira”, opinou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

“O Estado brasileiro não pode admitir que uma rede social permita a prática de crimes”, disse o petista.

No sábado 17, João Brant, secretário de Políticas Digitais da Secom, classificou a decisão da plataforma de ignorar ordens judiciais como “patética”. Ele sugeriu que a empresa está tentando jogar o ônus político no .

“Agora fecham o escritório para ‘proteger os funcionários’ (que não teriam qualquer risco se recebessem as intimações) e é muito provável que deixem de cumprir qualquer ordem judicial”, escreveu João Brant, no Twitter/X.

Governo Lula subestima fim das operações do Twitter/X no Brasil
João Brunt Usa Twitter/X Para Criticar A Plataforma

Nesse contexto, um auxiliar palaciano argumenta que a decisão recente de Moraes, que ameaçou prender uma representante da plataforma por “desobediência judicial”, apenas deu um pretexto para encerrar as operações.

Ele acrescenta que a decisão visa a aumentar a pressão sobre Moraes, que foi questionado depois de a Folha revelar que seu gabinete ordenou, de forma não oficial, a produção de relatórios para embasar decisões contra opositores ao governo no chamado “inquérito das fake news“.

No sábado, a plataforma X anunciou que encerraria suas operações no Brasil, culpando Alexandre de Moraes e suas ações, que incluíam a ameaça de prisão de uma funcionária por desobediência judicial.

Em 8 de agosto, Moraes determinou à plataforma que bloqueasse sete contas, incluindo a do senador Marcos do Val (Podemos-ES). A decisão não foi cumprida e já resultou em mais de R$ 300 mil em multas. A partir de agora, sem representação no Brasil, notificações e sanções ficam mais difíceis.

Fonte: revistaoeste

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