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Política

Gonet irá recorrer de decisão de Toffoli sobre suspensão da multa da J&F: entenda os detalhes e desdobramentos!

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O novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve recorrer da decisão do ministro do (STF) , empresas dos irmãos Batista, aceitou livremente pagar em acordo de leniência assinado em 2017. A informação é do jornal O Globo, que conversou com interlocutores do procurador-geral.

+ no site da Revista Oeste.

Em dezembro, a J&F conseguiu o cancelamento temporário da multa. Toffoli aceitou que a de Joesley e Wesley Batista não seja cobrada enquanto a holding analisa documentos que poderiam levar ao cancelamento definitivo do acordo de leniência e, consequentemente, da multa.

Na mesma decisão, o ministro autorizou o acesso da empresa ao material colhido na chamada Vaza Jato, a , sobre as obtidas ilegalmente pelo hacker Walter Delgatti Neto. Para Toffoli, diante de um suposto conluio entre juiz e Ministério Público, apurado pela Spoofing, existe “dúvida razoável sobre o requisito de voluntariedade no acordo entre MPF e J&F”.

Com fundamento na decisão de Toffoli que beneficiou a J&F, — de suspensão da multa de R$ 3,3 bilhões. 

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O Grupo J&Amp;F, Dos Irmãos Batista, Admitiu Ter Pagado Propina Para Obter Vantagens Indevidas | Foto: Reprodução/Twitter/X

A J&F tentou, durante quase todo o ano passado, reduzir a multa que aceitou livremente pagar depois de confessar ter praticado uma dezena de atos de corrupção.

O procurador, em uma decisão de junho, questionada pelos colegas, reduziu o para R$ 3,5 bilhões. O desconto de R$ 6,8 bilhões, superior a 65% do total, foi anulado pelo Conselho Institucional do Ministério Público Federal. Albo responde a inquérito na Corregedoria do Ministério Público.

A holding dos irmãos Batista admitiu, no acordo de leniência, que pagou propina a diversos políticos e agentes públicos para obter uma série de vantagens. Entre elas, estão: a desoneração da folha de pagamentos, crédito e aportes do BNDES, investimentos de fundos de pensão, investimento do FI-FGTS e créditos tributários estaduais, além da tentativa de influenciar o Cade, interferência nas investigações da Operação Greenfield (que justamente investigava a J&F) e pedidos para indicar diretores na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

+

Com o acerto da multa de R$ 10,3 bilhões, as empresas do grupo — incluindo o frigorífico JBS, que viu seu faturamento saltar de R$ 4 bilhões para R$ 170 bilhões entre 2006 e 2016, nos governos Lula e Dilma — ficaram livres das investigações do Ministério Público Federal.

A iria para empresas e órgãos públicos lesados pelos atos de corrupção da J&F e para projetos assistenciais, nesta proporção:

  • R$ 8 bilhões: divididos entre Funcef (25%), Petros (25%), BNDES (25%), União (12,5%), FGTS (6,25%) e Caixa Econômica Federal (6,25%);
  • R$ 2,3 bilhões: destinados a projetos sociais, especialmente nas áreas de educação, saúde e prevenção da corrupção.

Fonte: revistaoeste

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