O ministro Gilmar Mendes, do , pediu mais tempo para analisar o caso do ex-jogador Robinho. O magistrado adiou na sexta-feira 13 o julgamento de dois pedidos de liberdade do ex-jogador. O caso está sendo analisado pelos ministros no plenário virtual da corte.
Robinho, ex-atleta do Milan e do Santos, está preso há mais de quatro meses no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo.
Ele cumpre no Brasil a condenação de nove anos de prisão imposta pela Justiça italiana sob a acusação de estupro coletivo. O pedido de vista adia o julgamento por até 90 dias.
Relator do caso, o ministro Luiz Fux votou contra o pedido de Robinho.
Fux argumentou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não violou “normas constitucionais, legais ou de tratados internacionais, a caracterizar coação ilegal ou violência contra a liberdade de locomoção do paciente, tampouco violação das regras de competência jurisdicional”.
O STJ determinou a prisão de Robinho em março, ao validar a sentença da Itália. O ex-jogador, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010, sempre negou o crime.
O episódio, que ocorreu em 2013, envolve uma jovem albanesa em uma boate de Milão. A condenação em primeira instância foi em 2017. Robinho manifestou esperança de uma rápida reversão da prisão. .
Segundo investigação do Ministério Público italiano, Robinho e cinco amigos praticaram violência sexual de grupo. O grupo teria embriagado a vítima e levado a mulher a um camarim, onde foi estuprada várias vezes.
Ricardo Falco, amigo do jogador, também foi condenado. Como os outros quatro homens acusados deixaram a Itália durante a investigação, não receberam notificação. Seus casos foram desmembrados do processo.
Fonte: revistaoeste