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Política

Exército pune dois militares por envolvimento no protesto do dia 8 de janeiro

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O Exército do Brasil puniu dois militares por participação nos atos em 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas por manifestantes, em Brasília.

Os processos administrativos da Força determinaram a prisão de um oficial por três dias e uma advertência a outro militar.

Leia também: “Depois do 8 de janeiro”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 198 da Revista Oeste

De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, os militares foram investigados por sindicância interna e não foram identificados indícios de crimes. Porém, a corporação considera que os oficiais realizaram “transgressões disciplinares na conduta e procedimentos adotados” durante a entrada no Palácio do Planalto.

Em março, o Exército abriu quatro Inquéritos Policiais Militares (IPM) e quatro processos administrativos, também chamados de sindicâncias, depois dos atos de 8 de janeiro para apurar eventuais crimes e desvios de conduta de integrantes da Força. A identidade dos militares punidos não foi divulgada.

8 de janeiro: coronel foi condenado à prisão

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Manifestantes São Retirados Do Palácio Do Planalto, Durante O 8 De Janeiro | Foto: Joedson Alves/ Agência Brasil

O coronel da reserva Adriano Camargo Testoni foi condenado pela Justiça Militar da União a um mês e 18 dias de detenção, em regime aberto. Ele teria ofendido os seus superiores durante participação dos atos em 8 de janeiro.

Porém, o Conselho Especial de Justiça para o Exército aplicou a suspensão da condicional de Testoni por dois anos. Caso ele siga determinadas normas, o oficial se livrará da .

As ofensas aconteceram em dois vídeos que ele gravou durante as manifestações. Na ocasição, o coronel desrespeitou o Alto Comando do Exército e os generais Calso Monte Negro, Pinto Sampaio e Pontual. Testoni disse que os vídeos aconteceram em “explosão impensada” por causa da repressão da Polícia Militar.

Comandante disse que irá punir todos os envolvidos 

Em janeiro, o general Tomás Paiva disse, ao assumir o comando do Exército, que os militares envolvidos nos atos em 8 de janeiro iriam ser punidos pelos órgãos de Justiça Militar.

Meses depois, em agosto do ano passado, o general voltou a comentar o assunto. Ele disse que os “desvios de conduta” serão “repudiados e corrigidos” pela instituição.

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