Depois que o do União Brasil, Luciano Bivar, , a executiva do partido contestou a ação do pernambucano e manteve o pleito para acontecer hoje. É depois dessa eleição que os membros da diretoria elegem o novo presidente da sigla.
A , o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) disse que os membros do partido já iniciaram o pleito. A ação de Bivar ocorreu em meio a atritos entre ele e o empresário e advogado Antônio Rueda, rival que disputa o comando do partido com o atual mandatário. Na quarta-feira 28, Bivar havia sinalizado que a reunião de hoje poderia não acontecer em virtude de “vícios”.
Conforme apurou , Rueda desponta como favorito entre os líderes da Câmara e entre a maioria do partido. Bivar, contudo, articula uma ofensiva para se manter no comando do União Brasil.
No edital de cancelamento da convenção, Bivar afirmava que a eleição de hoje “não possui amparo no estatuto do partido” e viola uma “norma estatutária expressa”, colocando em risco a “legalidade”, a “validade” e a “eficácia” da eleição de hoje.
Ao todo, o partido escolhe hoje entre três chapas, sendo uma com Rueda, uma com Bivar e uma terceira com o nome de ambos.
Sob condição de anonimato, deputados da legenda relataram a que Bivar teria ameaçado Rueda e seus familiares. Ontem, que, segundo ele, foi gravada por Rueda sem ele saber.
“Eu disse que as propostas indecorosas que ele estava fazendo eu não aceitava e que iria ‘fud*r’ ele”, contou Bivar, sem detalhar quais propostas “indecorosas” Rueda fazia.
Apesar de negar ter ameaçado a família de Rueda, Bivar admitiu ter ameaçado o oponente. “Ele disse que ia me fud*r também”, continuou. Conforme o presidente do União Brasil, o áudio supostamente gravado por Rueda foi editado.
“[O áudio] foi picotado, um estado emocional de parte a parte e eu não sei qual foi a minha parte que ele omitiu e qual foi a parte dele que ele está divulgando”, declarou.
A jornalistas, Bivar disse ainda que há uma investigação interna na legenda contra membros do próprio partido e que levaria denúncias ao Ministério Público. Ele, porém, não especificou se as denúncias seriam contra Rueda.
“Essas denúncias são de toda sorte, são incríveis”, declarou. “São denúncias que o partido não pode estar na mão de alguém que queira usá-lo a título de fazer negócios.”
Fonte: revistaoeste