A prendeu na manhã desta quinta-feira, 8, dois ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): Marcelo Câmara, ex-assessor especial da Presidência, e Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência. Ambos são investigados por suspeita de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
Além dos assessores, também foi detido Rafael Martins de Oliveira, major do Exército. Há um quarto mandado de prisão, mas a identidade do alvo e a eventual prisão ainda não foram confirmadas. Os mandados de prisão, que são parte da Operação Tempus Veritatis, foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no inquérito das “milícias digitais”.
Jair Bolsonaro também é um dos alvos da operação. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, lhe impôs medidas restritivas, incluindo a proibição de deixar o país e a entrega do passaporte em 24 horas, além de não poder se comunicar com demais investigados, nem por meio de advogados.
Segundo a PF, a operação tem como objetivo “apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.
No total, estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Essas medidas incluem a proibição de contato com outros investigados, a proibição de sair do país com entrega dos passaportes em 24 horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.
Os mandados foram expedidos no âmbito do inquérito sobre milícias digitais conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, abrangendo os Estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.
Fonte: revistaoeste