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Política

Escândalo em Cuiabá: Diretor e servidores da Saúde afastados por esquema de R$ 4 milhões

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A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou, na manhã desta terça-feira (17), a Operação Athena para cumprimento de mandados de buscas, de bens e afastamento de função pública contra investigados por um esquema criminoso na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, da de Cuiabá, entre 2021 e 2024.

São 56 ordens judiciais no total, entre buscas e apreensão, sequestro de bens e valores, afastamento de função pública, medidas cautelares diversas e proibição de contratação com o poder público.

Os 16 mandados de busca e apreensão deferidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo) são cumpridos na Capital e em Várzea Grande, em endereços de investigados. Além das buscas por equipamentos eletrônicos e documentos relacionados aos crimes, foi determinado pelo Poder Judiciário o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores no valor de mais de R$ 3,950 milhões.

Também foi decretada a do exercício de função pública de cinco servidores públicos, inclusive, o afastamento do atual diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, Giovani Koch. Ele assumiu o comando da autarquia municipal em 12 de abril deste ano, em substituição a Juarez Samaniego, que voltou para a Municipal de Meio Ambiente.

Também são alvos da operação: Célio Rodrigues da Silva (ex-secretário de Saúde), Eduardo Pereira Vasconcelos (ex-diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública), Gilmar de Souza Cardoso (ex-secretário adjunto de Gestão na Saúde de Cuiabá), Juarez Silveira Samaniego, (presidente do Crea e atual secretário de Meio Ambiente), Lauro José da Mata, Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva, Paulo Sérgio Barbosa Rós (secretário-adjunto de Atenção Hospitalar), Rosana Lídia de Queiroz, Selberty Artênio Curinga, Vinicus Gatto Cabalcantr Oliveira (ex-diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública).

Os investigados ainda são alvos de outras medidas cautelares como a proibição de manterem contato entre si; acessarem as dependências administrativas da Saúde de Cuiabá; se ausentarem da Comarca sem autorização judicial e entrega dos passaportes.

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A empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática e seus representantes também foram proibidos de celebrar novos contratos com entes públicos, especialmente com o município de Cuiabá.

A pedido da Polícia Civil, o juízo do Nipo proibiu a Administração Municipal de Cuiabá de realizar nova contratação direta, sem certame público, de serviços de instalação e configuração de CFTV e controle de acesso e serviços de locação de impressoras.

Os cumprimentos dos mandados da Operação Athena contaram com apoio de equipes da Diretoria de Atividades Especiais e da Diretoria Metropolitana.

Fonte: odocumento

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