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Política

Empreiteiras da Lava Jato ainda devem mais de R$ 7 bilhões de acordos – Saiba mais!

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Quase sete anos depois da assinatura do primeiro acordo de leniência por parte das grandes construtoras envolvidas na Operação Lava Jato, mais de R$ 7,8 bilhões ainda não foram devolvidos aos cofres públicos.

A maior dívida é da Braskem (R$ 2,8 bilhões), embora tenha já pago 75% do valor acordado. Já a OAS, conhecida pelo caso do tríplex do Guarujá, comprometeu-se a pagar R$ 1,9 bilhão, mas desembolsou apenas R$ 4,3 milhões até o momento.

A UTC, primeira a formalizar um acordo em 2017, quitou somente R$ 43 milhões de um total de R$ 574,6 milhões devidos. A , agora Novonor, tem dívida de R$ 2,7 bilhões. Contudo, não realizou pagamentos desde 2022. Pagou apenas R$ 172,7 milhões.

A Andrade Gutierrez e a Camargo Correa devem, respectivamente, R$ 1,4 bilhão e R$ 1,3 bilhão, com pagamentos de R$ 451,8 milhões e R$ 496,2 milhões. A lista inclui também a Nova Participações, anteriormente Engevix, que pagou apenas R$ 6,8 milhões de um total de R$ 516,3 milhões.

“O legado da Lava Jato e sua intensa cronologia foram revisitados em uma dezena de reportagens e entrevistas de nos últimos anos”, escreve o editor-executivo Silvio Navarro, em reportagem publicada na Edição 208. “A linha do tempo , de maio de 2022, foi atualizada nesta semana com um desfecho melancólico para os pagadores de impostos.”

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Uma pessoa que tenha entrado em coma em 2018, por , logo depois da de Lula, levaria um susto ao saber que o petista é o atual presidente da República. Ele passou 580 dias na “cela gourmet de Curitiba, condenado em três instâncias. Como ele, uma lista de políticos enquadrados em formação de quadrilha voltaram à cena. O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é um deles. Condenado a 400 anos de cadeia, agora pode ir à praia, virou consultor e youtuber. Outro é o ex-ministro José Dirceu, que depois da no cárcere hoje faz política com desenvoltura e celebrou seus 78 anos nesta semana com uma festa de arromba numa mansão no Lago Sul, na qual estava presente a cúpula do poder de Brasília.

Dos políticos com apelidos nas planilhas da Odebrecht, não há mais ninguém preso nem cumprindo pena. Aliás, a lista da propina nem existe mais: o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou destruir com uma furadeira de mesa os documentos contidos em HDs, com terabytes de provas de transações clandestinas. Quem ordenou a destruição foi o ministro Dias Toffoli, que já foi o “Amigo do amigo do meu pai”, segundo o empreiteiro Marcelo Odebrecht — o pai é Emílio; e o amigo, Lula.

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Notícia publicada na Revista Crusoé (11/4/2019) | Foto: Reprodução/Crusoé

E as empresas que confessaram crimes, como a e a Odebrecht, inclusive com negócios no exterior? As multas bilionárias foram anuladas numa canetada de Toffoli, num desmonte iniciado por Ricardo Lewandowski. E o que aconteceu com Lewandowski? Ele se aposentou do Supremo e passou a advogar justamente para uma dessas empresas, a JBS — que, aliás, tem no corpo jurídico a mulher de Dias Toffoli. Mas isso não é proibido? Não, porque o próprio Supremo decidiu que agora pode (leia a reportagem , nesta edição). Aliás, Lewandowski virou ministro da Justiça em fevereiro.

Para ler a reportagem completa, basta acessar a Edição 208 da Revista

Fonte: revistaoeste

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