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Política

‘Dino apoia ‘Gilmarpalooza’ em Portugal e rebate críticas: polêmica em destaque’

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Nesta sexta-feira, 28, o ministro do (STF) Flávio Dino saiu em defesa do evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Ensino Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), realizado pelo ministro Gilmar Mendes, em Lisboa.

O ministro Flávio Dino classificou como “esdrúxulas” as críticas feitas ao Fórum de Lisboa, que reuniu magistrados, empresários, advogados e lobistas sem transparência.

Flávio Dino argumentou que o evento ocorre em Portugal devido à dificuldade de se encontrar um ambiente tranquilo para debates entre políticos e empresários no Brasil.

O Fórum de Lisboa chegou à sua 12ª edição em meio a críticas sobre a falta de transparência e supostos conflitos de interesse entre magistrados e agentes privados.

Organizado pelo IDP de Gilmar Mendes e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o evento contou com a presença de empresas com ações no STF. O banco BTG Pactual promoveu um happy hour em um restaurante em Lisboa.

O happy hour reuniu empresários, juristas e autoridades, como o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e Gilmar Mendes, enquanto a imprensa foi impedida de acessar o local.

O Fórum de Lisboa declarou que nenhuma empresa patrocinou o evento e a Suprema Corte afirmou não haver conflito de interesses. Seis ministros do STF, incluindo Gilmar Mendes, participaram do Fórum. As empresas presentes afirmaram que custearam as viagens de seus representantes e que não houve pagamento de cachês.

Os irmãos e empresários Joesley e Wesley Batista, do grupo JBS, também participaram do Fórum Jurídico do ministro do STF Gilmar Mendes como autoridades. No evento do ano passado, no entanto, ainda eram mencionados na mídia como delatores da Operação Lava Jato da (PF).

Desde então, os irmãos Batista já foram recebidos no Palácio do Planalto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e participaram da comitiva presidencial em viagem à China. Com isso, conseguiram facilitar seu trânsito nos meios empresarial e político.

O grupo JBS, por meio dos irmãos Batista, aparentemente planejou sua participação gradual no principal evento jurídico internacional. Em 2023, Adriano Claudio Pires Ribeiro, diretor jurídico da JBS, foi um dos palestrantes, abordando o tema “Mudanças Climáticas e Desastres Naturais”.

Neste ano, Luizinho Magalhães, diretor pedagógico do Instituto J&F — ligado ao grupo JBS—, discutiu responsabilidade social do setor privado em uma mesa moderada por Gilmar Mendes.

Fonte: revistaoeste

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