O deputado federal gaúcho Maurício Marcon afirmou que pretende migrar para o depois do fim de seu contrato, em 2026, com o . Conforme o parlamentar, o motivo é a crescente representatividade do PL.
“ tirou a direita do armário e hoje pode-se dizer que essa corrente tem um partido para chamar de seu”, avaliou. Para ele, a consolidação ideológica do PL o diferencia das siglas convencionais e atrai uma nova base de apoio no país.
O deputado destacou principalmente o impacto da reforma política recente, que vem promovendo uma concentração partidária. Ao mesmo tempo, esse movimento reduz o número de legendas representadas na , hoje entre dez e quinze.
Marcon mencionou uma conversa com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Lira projeta que, até 2030, a Câmara seja composta por apenas seis partidos. “Isso vai definir cada vez mais ideologicamente”.
Conforme Marcon, essa redução no número de partidos deve fortalecer a presença de legendas com posições claras, como o PL. Para ele, isso cria um cenário político mais polarizado, semelhante ao das democracias americana e inglesa.
O interesse de Marcon por ingressar no PL também reflete uma tendência crescente entre parlamentares de direita. Esses políticos buscam uma plataforma mais alinhada com seus valores. Além de Marcon, outros três nomes de parlamentares gaúchos devem seguir o mesmo caminho.
Entre eles, especulam-se os deputados federais Daniel Trzeciak (PSDB-RS) e Lucas Redecker (PSDB-RS). Além disso, comenta-se a ida também do deputado Osmar Terra (MDB-RS).
O parlamentar afirmou que o partido projeta uma expansão significativa de sua bancada na próxima legislatura, podendo alcançar até 150 parlamentares. Ele exemplificou o sucesso da legenda em Caxias do Sul. Até 2020, a cidade gaúcha não tinha sequer um representante do PL. Agora já são cinco vereadores, formando a maior bancada da história do município.
Fonte: revistaoeste