Luciane Barbosa Farias, conhecida como “Dama do Tráfico”, compartilhou um conteúdo em que afirma que é vítima de perseguição por ser uma “ativista dos direitos humanos”.
Luciane tem 37 anos e é mulher do chefe do Comando Vermelho no , Clemilson Barbosa Farias, conhecido como “Tio Patinhas”. Ele foi condenado a 31 anos por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ela foi condenada a dez anos de prisão por seu envolvimento na ocultação de dinheiro do tráfico de drogas.
A Dama do Tráfico se apresenta nas redes sociais como presidente da , uma organização não governamental (ONG). E como “esposa”, “mãe”, “ativista dos direitos humanos” e “acadêmica de Direito”.
Dama do Tráfico: o que foi dito sobre ser “vítima”
Mas a ONG presidida por ela é usada para lavar dinheiro do tráfico do Comando Vermelho. A polícia disse que a ONG tem como “objetivo perpetuar a existência da facção criminosa e obter capital político para negociações com o Estado”.
Luciane Farias tem usado as redes sociais para se defender de críticas na mídia desde que veio à tona sua participação em um evento do Ministério dos Direitos Humanos, do governo Lula. O evento ocorreu na segunda-feira 6, em Brasília, e a própria pasta pagou as passagens da dama do tráfico.
A advogada Camila Guimarães, que acompahou Luciane na viagem a Brasília, compartilhou um story em resposta a uma crítica do deputado federal Kim Kataguiri.
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Na crítica, Kim Kataguiri dizia que Flávio Dino não apenas recebeu, como também deixou funcionários do Ministério da Justiça trabalhando três meses em demandas levantadas pela ONG usada pelo Comando Vermelho. “Em qualquer país sério, isso daria cadeia aos responsáveis”, disse Kataguiri.
Camila respondeu: “Crime é o que Vossa Excelência e tantos outros estão cometendo em criminalizar uma pessoa ativista dos direitos humanos por lutar por direitos elencados na nossa .” Luciane republicou o story para se defender.
A Dama do Tráfico republicou outras mensagens de apoio de pessoas ligadas à esquerda em seus stories. Um deles foi o de Cynara Menezes, a “Socialista Morena”, que disse que as reivindicações de Luciane são legítimas. “A mídia comercial está transformando isso num crime”, disse ela.
Fonte: revistaoeste