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Política

Cuba alega ‘limitações’ e não paga dívida de R$ 3 bilhões com o Brasil: Entenda a situação financeira entre os países

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O governo brasileiro retomou as negociações com Cuba sobre a dívida já vencida de mais de R$ 3,3 bilhões (US$ 671 milhões), mas, em vez de oferecer formas de pagar o , a ditadura de Miguel Díaz-Canel apresentou dificuldades financeiras.

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A dívida decorre de empréstimos feitos nos governos do PT, por meio Banco Nacional de Econômico e (), para projetos de infraestrutura em Cuba. A maior parte dos recursos foi destinada à construção do porto de Mariel, a cerca de 40 quilômetros de Havana. Dilma Rousseff esteve na inauguração da obra, em 2014.

Dilma Cuba
A Ex-Presidente Dilma Rousseff Participou Da Inauguração Do Porto Mariel Em Janeiro De 2014 Ao Lado Do Então Ditador Cubano Raúl Castro | Foto: Roberto Stuckert Filho/Pr

Segundo o Estadão, na retomada das negociações, Cuba afirmou que tem a intenção de quitar a dívida com o Brasil, mas também listou “limitações” para realizar os pagamentos no curto prazo.

Além do valor em atraso, as parcelas a vencer somam US$ 525 milhões (R$ 2,6 bilhões). Os valores ainda estão em fase de conciliação entre as equipes técnicas dos dois países, informou o Ministério da Fazenda.

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Entre as dificuldades financeiras, a ditadura citou problemas “decorrentes de choques externos diversos”, a pandemia, os embargos americanos e até as mudanças climáticas.

Aliado histórico da ditadura cubana, o governo de Luiz Inácio da Silva visitou a ilha em setembro do ano passado; antes disso, em junho, o petista chegou a dizer que Cuba era um bom pagador. Uma negociação que implicasse reduzir o valor da dívida teria necessariamente que ter autorização do Congresso Nacional.

Diplomata Ditadura
Lula Em Um Encontro Com O Ditador De Cuba, Miguel Díaz-Canel | Foto: Ricardo Stuckert/Pr

Com a dívida, Cuba não consegue novos financiamentos do Brasil. Lula, por sua vez, quer voltar a financiar obras no exterior e no ano passado .

Para se blindar de críticas, a proposta reforça que países inadimplentes com o BNDES — atualmente, além de Cuba, Moçambique e Venezuela, que emprestaram dinheiro do Brasil nos governos petistas, também têm dívidas — não poderão ser incluídos em projetos com empréstimo do banco.

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A única possibilidade de retomar essas operações com inadimplentes seria justamente a partir da formalização da renegociação da dívida desses países. Mesmo assim, a oposição não deve votar favoravelmente ao projeto de Lula e textos justamente para proibir os financiamentos ou exigir que sejam aprovados pelos parlamentares.

Fonte: revistaoeste

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