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Política

Com crise entre ianomâmis, governo pretende acelerar Mais Médicos

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Depois da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a terras indígenas no 21, o Ministério da Saúde anunciou no domingo 22 que pretende acelerar a contratação de médicos, inclusive de profissionais estrangeiros, pelo programa .

Segundo o ministério, esses profissionais — tanto formados no quanto no exterior — seriam recrutados para trabalhar de maneira permanente no país, incluindo os Distritos Sanitários Indígenas (DSEI), que são unidades de saúde em terras indígenas de responsabilidade federal.

A pasta também informou que a intenção seria designar profissionais para DSEI ianomâmi, onde quase cem crianças teriam morrido no ano passado, segundo o Ministério dos Povos Indígenas.

O secretário de Primária à Saúde, Nésio Fernandes, afirmou que inicialmente o edital do Mais Médico seria apenas para brasileiros; em seguida, seriam abertas vagas para brasileiros formados no exterior; e, por fim, a estrangeiros. Porém, depois de sábado, deverá haver mudança no cronograma. “Diante da necessidade de levarmos assistência à população dos distritos indígenas, especialmente aos ianomâmis, queremos fazer um edital em que todos se inscrevam de uma única vez.”

Com o edital único, quando esgotarem as vagas para brasileiros, os postos remanescentes automaticamente serão destinados a brasileiros formados no exterior. Persistindo a vacância, as vagas serão para estrangeiros que queiram participar.

Criado em 2013 pelo governo de Dilma Rousseff, o programa Mais Médicos tinha o objetivo de suprir a carência de mão de obra em municípios pobres e regiões periféricas das grandes cidades brasileiras. No entanto, a iniciativa resultou numa forma de financiar a ditadura cubana com dinheiro .

O acordo intermediado pelo governo petista dividiu a remuneração dos médicos da seguinte forma: Cuba tinha o direito de embolsar 70% do salário dos médicos, estimado em R$ 12 mil na época. Outros 25% ficavam com quem trabalhava de fato, enquanto 5% eram repassados para a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Além do confisco de salários, os médicos também eram perseguidos por cubanos ligados ao regime no Brasil. Houve proibições de contato com familiares e nem sequer tinham o direito de se mudar do local em que residiam.

No governo seguinte, criou o Médicos pelo Brasil, incorporando os cubanos ao novo programa. Todos os estrangeiros ficaram obrigados a fazer o exame Revalida e, se aprovados, poderiam se inscrever no Conselho Regional de Medicina e atuar em todo o país.

Fonte: revistaoeste

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