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Política

CNBB apoia veto de Lula às ‘saidinhas’ e pede manutenção: entenda a posição da entidade

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A defendeu, na segunda-feira 23, as saídas temporárias de presos em datas comemorativas as . Em ço, o aprovou o de lei que extingue a medida.

Apesar da aprovação, o presidente vetou parcialmente o projeto, alegando que permaneceria permitindo que presos do regime semiaberto saíssem para “visitar suas famílias” por “motivos humanitários”.

, a CNBB fez um apelo aos parlamentares pela manutenção do veto presidencial. O Congresso pode derrubar a decisão de Lula e manter as restrições previstas no projeto. A oposição prometeu trabalhar para derrubar o veto.

A entidade católica afirmou que a “Doutrina Social da Igreja reconhece a legitimidade do para infligir as penas proporcionais à gravidade dos delitos” e, por isso, “o sistema estatal deve favorecer a reinserção das pessoas condenadas e promover uma justiça reconciliadora”.

“A legislação brasileira tem as mesmas premissas de reinserção gradual de nossas irmãs e irmãos na sociedade”, disse a CNBB, em nota. “As saídas temporárias no decorrer do cumprimento da pena respondem a essas premissas”

Para a CNBB, as relações entre os Poderes da República “merecem todo o ”, contudo, as decisões políticas exigem amplo debate e a de todos.

Lula sancionou outros três pontos da proposta: a necessidade de realização de exame criminológico para a progressão de regime, o uso de tornozeleiras eletrônicas durante as “saidinhas” e a proibição de concessão do benefício para presos por crimes hediondos.

Ao anunciar o veto parcial, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que a família é um “valor do ponto de vista cristão” fundamental, que foi “cultivado e incorporado na principiologia” da Constituição.

Nesta quarta-feira, 24, o secretário de Segurança Pública do Estado de , licenciado Guilherme Derrite (PL-SP) irá à capital federal acompanhar a votação do veto parcial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lei, , as chamadas “saidinhas”.

A , Derrite disse que chegará a Brasília pela manhã e que pretende ficar até o final da votação do veto. O secretário de Segurança Em 2022, Derrite relatou o projeto, quando foi aprovado pela Câmara e seguiu para o Senado. Além disso, neste ano, ele voltou a relatar o texto na tramitação final.

Fonte: revistaoeste

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