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Política

CGU inicia investigação contra dirigentes da Aneel

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A Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou na quarta-feira 16 a abertura de uma investigação para apurar alegações de irregularidades que envolvem dirigentes da . A investigação foi iniciada depois de denúncias enviadas pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A CGU informou que será conduzido em sigilo, garantindo o devido processo legal. “A CGU reafirma seu compromisso com a transparência e a correção de eventuais desvios de conduta na administração pública e manterá o público informado assim que o processo for concluído”, declarou, em comunicado oficial.

Anteriormente, Silveira acusou a Aneel de negligência na investigação de possíveis falhas no contrato de concessão da Enel, responsável pelo fornecimento de energia elétrica em São Paulo. Desde a sexta-feira 11, a paulista enfrenta um apagão em decorrência de um temporal.

De acordo com a Enel, cerca de 74 mil imóveis na região metropolitana continuavam sem energia na quarta-feira. O ministro Silveira defendeu a abertura de um processo pela Aneel para investigar se a Enel infringiu regulamentações que o Tribunal de Contas da União () considerou cumpridas no ano anterior.

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O ministro de Minas e Energia do governo Lula, Alexandre Silveira | : Tauan Alencar/MME

“Defendo que a Aneel abra um processo rápido, célere e para apurar se ela [Enel] descumpriu índices regulatórios que o TCU disse, no ano passado, que ela não descumpriu”, afirmou Silveira. “E que, caso a empresa tenha descumprido, instaure um processo e apresente ao poder concedente [União] as possibilidades de sanções.”

Silveira mencionou ter enviado um ofício à Aneel em abril em que solicita uma investigação administrativa contra a Enel, mas alegou que nenhuma ação foi tomada. O ministro destacou que o governo federal está impossibilitado de agir contra a Enel antes de um processo administrativo formal pela Aneel.

“Se alguém me apontar um meio legal para a caducidade [do contrato] sem o processo da Aneel, eu o faria em um segundo”, declarou. O contrato da Enel no Brasil permanece álido até 2028.

Na segunda-feira 14, a CGU iniciou uma auditoria para esclarecer as responsabilidades pelo apagão. O ministro da CGU, Vinícius de , disse que a investigação busca determinar “em que extensão a falha” é atribuída à fiscalização da Aneel, do Estado ou da própria empresa.

Fonte: revistaoeste

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