Na quarta-feira 14, o Estadão divulgou uma declaração vazada do ex-presidente Jair Bolsonaro na qual o político diz que não apoia candidatos de Gilberto Kassab da sigla PSD. Kassab é o atual titular da Secretaria de Governo e Relações Públicas do governo de São Paulo, Estado governado por (Republicanos), aliado político de Bolsonaro.
O ex-presidente fez a declaração em conversas sobre a eleição no município paulista de Presidente Prudente, mas de acordo com fontes do Estadão, o veto se estenderia para todo o país.
Deixo claro: PSD do Kassab eu não apoio ninguém, tá ok?
Bolsonaro
O PSD ocupa a mais importante secretaria do , ocupando 329 prefeituras no Estado. A sigla tem mais três ministros no governo Lula. De acordo com a Gazeta do Povo, no dia 1º de fevereiro de 2024, Bolsonaro atribuiu a Kassab os votos dados pelos parlamentares do PSD ao relatório final do 8 de janeiro — que pediu seu indiciamento.
O Kassab determinou que todos os seus deputados e senadores votassem contra Jair Bolsonaro, favorável ao relatório, para me indiciar na CPMI independente de provas para que ele tivesse três ministérios no governo Lula. Esse é o perfil. O Kassab bem representa o caráter do velho político brasileiro
Bolsonaro em entrevista concedida ao Oeste Sem Filtro
O ex-presidente também insinuou que o posicionamento do PSD no âmbito da CPMI teria sido usado como moeda de troca com o governo petista a fim de garantir os ministérios.
O vice-presidente do PL, deputado federal Capitão Augusto (SP), não confirmou o veto a candidatos do partido de Kassab, porém lembrou que apoio dos políticos do PSD ao relatório sobre o 8 de janeiro foi “fundamental” para a sua aprovação.
O deputado disse ainda ao Estadão: “Se o PSD tivesse votado com a gente, o placar seria de 16 a 15. Não haveria indiciamento dos patriotas e nem do Bolsonaro. O PSD poderia ter votado contra o indiciamento e acabou votando a favor. Obviamente, existe uma rusga aí”.
Fonte: revistaoeste