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Política

Bolsonaro: por que é importante ficar em silêncio durante depoimento na PF

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem depoimento marcado na tarde desta quinta-feira, 22, na Polícia Federal (PF), no âmbito da . A oitiva deve ser breve, já que o ex-presidente pretende exercer o direito de permanecer em silêncio.

A defesa de Bolsonaro deve iniciar a oitiva apresentando uma petição, para informar que o ex-chefe do Executivo utilizará o direito de silêncio para não responder à perguntas. Isso ocorre porque os advogados solicitaram acesso às provas do processo que motivou a convocação, mas não foram autorizados.

Nos últimos dias, os advogados solicitaram acesso aos autos da investigação, que foi liberada por , relator do caso no .

A defesa também requisitou acesso aos arquivos de mídia apreendidos nos celulares de outros investigados e à delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. No entanto, Moraes não autorizou.

Além de Bolsonaro, outras 13 pessoas serão ouvidas na nesta quinta-feira. A estratégia da polícia é realizar todos os depoimentos simultaneamente para evitar a combinação de versões entre os investigados.

No entanto, , ministro da Justiça durante parte do governo Bolsonaro e que também foi intimado, responderá a todas as perguntas feitas pela polícia, conforme informado pela defesa.

“Reafirma, assim, sua disposição para cooperar com as investigações e esclarecer toda e qualquer dúvida que houver, pois é o maior interessado na apuração isenta dos fatos”, informou a defesa de Torres, em nota divulgada na segunda-feira 19. “O ex-ministro cumpre rigorosamente as medidas cautelares determinadas pela Justiça e acredita que a verdade prevalecerá.”

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Investigados Aliados De Bolsonaro Prestam Depoimento Na Polícia Federal | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As convocações fazem parte das investigações da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela em 8 de fevereiro, contra o ex-presidente e aliados, como o presidente nacional do PL, , e os ex-ministros Walter Braga Netto e Augusto Heleno.

A investigação apura uma suposta tentativa de golpe. Segundo a Polícia Federal, o advogado Amauri Saad e o ex-assessor da Presidência , teriam apresentado uma “minuta de decreto” a Bolsonaro, que teria solicitado alterações no texto antes de encaminhá-lo às Forças Armadas. O documento teria sido elaborado entre novembro e dezembro de 2022, com o de manter Bolsonaro no poder. 

No relatório enviado ao STF, a suposta minuta de decreto previa a prisão de diversas autoridades, incluindo o presidente do Congresso Nacional, (PSD-MG), e os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do STF. A PF também faz menção a uma , de uma reunião entre Bolsonaro e ministros nos qual o suposto “golpe” estaria sendo tramado.

Fonte: revistaoeste

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