Sophia @princesinhamt
Política

Bolsonaro alerta: Escolas cívico-militares são desafio para extrema esquerda

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Em uma mensagem compartilhada em , na manhã desta quarta-feira, 29, o ex-presidente afirmou que as escolas cívico-militares são uma ameaça à “revolução” da .

A declaração foi acompanhada por um vídeo sobre a iniciativa de uma aluna de um colégio da do Paraná. Em um fim de semana, a menina Sophia vestiu sua farda e foi a um supermercado arrecadar alimentos para as vítimas das enchentes no .

Segundo o vídeo, Sophia tomou essa decisão por conta própria. Ela foi recompensada e homenageada por estudantes e docentes.

Na visão de Bolsonaro, a “esquerdopatia histérica e apodrecida” é contra as escolas cívico-militares pois as instituições repassam as virtudes da disciplina; conhecimento livresco; ordem; propósitos nobres; solidariedade e espírito de equipe, além de ensinarem que os indíviduos podem ajudar uns aos outros “mais do que qualquer governo eleito”.

O ex-presidente classifica a educação cívico-militar como a antítese da “doutrinação palhaça e da lavagem cerebral” realizada por “militantes disfarçados de professores”. Confira, na íntegra, o texto compartilhado por Bolsonaro:

Por que a esquerdopatia histérica e apodrecida é contra a existência das escolas cívico-militares? Porque nelas são incutidas nas crianças e adolescentes coisas como disciplina, conhecimento livresco, ordem, propósitos nobres, solidariedade, espírito de equipe e uma coisa muitíssimo importante e que para a esquerda é um verdadeiro copo de veneno, a noção de que as pessoas podem se ajudar umas às outras muito mais do que qualquer governo eleito, como vem acontecendo no Rio Grande do Sul, como os gaúchos e os brasileiros têm feito uns pelos outros em meio à maior tragédia dos últimos tempos.

Isto é a antítese da doutrinação palhaça e da lavagem cerebral que militantes disfarçados de professores despejam como rios de chorume nas cabeças de alunos desavisados todos os dias em quase todos os cantos do Brasil hoje em dia.

As escolas cívico-militares são uma ameaça à “revolução” da extrema-esquerda, de gente que vive do fracasso dos outros.

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Tarcísio, durante a sanção: ‘A adesão é voluntária, ninguém vai ser obrigado a estudar em uma escola cívico-militar, só vai quem quiser’ | Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP

A fala de Bolsonaro foi publicada dias depois da sanção da lei que estabelece escolas cívico-militares no Estado de São Paulo. O projeto é de autoria do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e entrou em vigor na segunda-feira 27.

A expectativa do governo é que sejam abertas de 50 a cem unidades no novo modelo em 2025. Com o projeto, as escolas que aderirem ao modelo terão ao menos um policial militar da reserva como monitor para desenvolver atividades extracurriculares.

Tarcísio e sua esquipe destacaram que o ensino pedagógico permanece o mesmo de uma escola regular e que o objetivo do governo estadual é promover uma melhora dos índices escolares a partir do projeto.

O secretário-executivo de educação, Vinicius Neiva, disse que os PMs da reserva vão receber treinamento para a nova atribuição. Ele afirmou ainda que os policiais não vão entrar armados nas escolas cívico-militares.

“Ele vai precisar passar por um momento de formação e alinhamento das expectativas para que ele possa atuar dentro da unidade escolar”, afirmou Neiva.

Fonte: revistaoeste

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