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Política

Assembleia Legislativa debate a situação da dengue, zika e chikungunya no estado: o que você precisa saber

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Na tarde desta segunda-feira (18), a Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate a Endemias do Estado de Mato Grosso (ACE) discutiu com representantes da Secretaria Estadual de Saúde (Ses/MT) a situação de Mato Grosso em relação à dengue, zika e chikungunya, as chamadas arboviroses urbanas – doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. 

“O estado ainda não está em epidemia, ele está com dados dentro do esperado para o período atual, que são essas primeiras 11 semanas do ano. Mas isso não nos deixa confortáveis, porque há alguns fatores que podem fazer com que não esteja chegando corretamente a informação das notificações até nós. Com os dados atuais, podemos dizer que o Mato Grosso não se encontra em emergência, devido ainda estarmos dentro do número de casos esperados para o período”, explicou a responsável écnica pelo Programa de Controle da Dengue, Chikungunya e Zika da Ses/MT, Cecília Cintra dos Reis, que lembrou sobre a obrigatoriedade de profissionais de saúde fazerem essa notificação.

Ela também falou sobre as ações previstas para a “Semana D” contra a dengue, a serem realizadas do dia 18 ao dia 30 deste mês. Serão feitas, por exemplo, visitas a diferentes locais como escolas, comércio e instituições religiosas. A responsável técnica ainda frisou que os cuidados com a prevenção da doença são muito importantes, sendo necessária a colaboração da população, uma vez que 75% das infestações do mosquito vetor da doença estão dentro das residências. “Estamos mais uma vez reforçando: mantenha caixas d’água bem fechadas, amarre bem os sacos de lixo, coloque nos vasos de planta, guarde pneus em locais cobertos, limpe bem as calhas de casa, não acumule entulho e esvazie garrafas PET, potes e vasos. Também estamos falando do perigo da automedicação”, disse.

Uma novidade na campanha é a inclusão nas recomendações feitas à população da orientação para que todos recebam bem os agentes de saúde e de endemias. “O Ministério da Saúde fez uma capacitação com agentes de endemias e de saúde. E a maior reivindicação dos agentes foi a dificuldade que eles têm de entrar nas residências para fazer o trabalho deles. E também muitas vezes as recomendações que eles deixam para os moradores, a maioria não acata, porque no retorno da visita, a situação continua a mesma. Então, esse ano o Ministério vem reforçando essa reivindicação deles, para ver se nós conseguimos sensibilizar a população para acolhê-los, recebê-los em casa e acatar as recomendações”, contou Cecília Cintra dos Reis.  

O coordenador técnico da frente parlamentar, Carlos Eduardo dos Santos, sustentou a importância do debate por conta do cenário atual encontrado hoje com os desafios para enfrentamento das arboviroses urbanas. Ele destacou, nos dados apresentados, a situação de Tangará da Serra, onde há um número mais significativo de casos e mortes em investigação possivelmente causadas pelas doenças e adiantou que a frente parlamentar vai acompanhar as ações da Semana D. 

“Ao final dessa Semana D, nós pretendemos sentar com a Secretaria de Estado de Saúde e ver quais são as próximas ações, o resultado dessa semana e o que a gente pode implementar, quanto a projeto de leis, como a gente pode auxiliar os municípios”, garantiu Carlos Eduardo dos Santos. 

Também esteve presente nesta primeira reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias a gerente de Planejamento e Monitoramento da Atenção Primária da Ses/MT, Alessandra Pottratz. A frente tem como coordenador-geral o primeiro-secretário da ALMT, deputado Max Russi (PSB), e membros os deputados Dilmar Dal Bosco (União), Dr. Eugênio (PSB), Paulo Araújo (Progressistas) e Valmir Moretto (Republicanos).


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Fonte: odocumento

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