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Política

‘Apagão em São Paulo: Nunes e Boulos debatem em meio a elogios – Saiba mais!’

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O primeiro debate do segundo turno da eleição para a , realizado nesta segunda-feira, 14, pela Band, teve como principal assunto o apagão que ocorreu neste de semana. Para se ter , mais de 2 milhões de pessoas ficaram sem luz na capital paulista e na região metropolitana desde a sexta-feira 11. Até as 18h30 de hoje, quase 350 mil cidadãos permaneciam sem energia.

Durante o debate, o candidato Guilherme Boulos (Psol) responsabilizou o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), pela falta de luz. A acusação se deu porque a prefeitura e a , distribuidora de energia da cidade, compartilham a responsabilidade por , como a poda de árvores. Quando há risco para o sistema elétrico, quem lida com essa tarefa é a Enel. Quando a situação é menos complexa, a administração municipal assume as rédeas.

Em resposta, o emedebista leu trechos do contrato de concessão da Enel que comprovam a responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, na fiscalização dos serviços prestados pela concessionária.

Ricardo Nunes chegou a lembrar o episódio em que Guilherme Boulos foi preso | Eduardo Carmim/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Ricardo Nunes Chegou A Lembrar O Episódio Da Prisão De Guilherme Boulos | Eduardo Carmim/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

No segundo bloco do debate, a educação entrou em cena. Boulos lembrou as denúncias de corrupção contra o ex-prefeito em serviços prestados a creches paulistanas. rechaçou as acusações e celebrou o aumento no número de vagas para crianças em escolas infantis.

Durante o debate, o candidato Guilherme Boulos (Psol) responsabilizou o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), pela falta de luz | Foto: Taba Benedicto/Estadão Conteúdo
Durante O Debate, O Candidato Guilherme Boulos (Psol) Responsabilizou O Atual Prefeito, Ricardo Nunes (Mdb), Pela Falta De Luz | Foto: Taba Benedicto/Estadão Conteúdo

Adiante, Boulos acusou o prefeito de indicar Eduardo Olivatto, de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras da Prefeitura de São Paulo. Contudo, a nomeação do funcionário ocorreu em 1988, pela então prefeita da capital, Luiza Erundina — hoje no partido de Boulos.

Ricardo Nunes respondeu às acusações e lembrou o episódio em que foi preso durante uma ação de reintegração de posse em São Mateus, na zona leste da capital, em janeiro de 2017. Incomodado, o psolista saiu do local onde estava, mais distante, e decidiu caminhar para perto do emedebista. Nunes deu risada, perguntou se o rival estava bem e lhe deu dois tapinhas nas costas. Boulos retribuiu. “Você não vai me intimidar”, disse o prefeito. O psolista respondeu: “Jamais”.

A segurança pública só deu as caras no fim do debate — de maneira superficial. Ao comentar o assunto, Boulos citou as acusações contra o candidato a vice-prefeito na chapa com Nunes, coronel Mello Araujo, pelo suposto homicídio de oito pessoas. As investigações, realizadas entre 1992 e 2006, foram arquivadas pela Justiça ainda na fase de inquérito. “Você não gosta de polícia”, disse Nunes.

Fonte: revistaoeste

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