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Política

Aborto em debate no Senado: Entenda a assistolia fetal

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A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu a assistolia fetal — procedimento usado para o aborto de bebês — depois da 22ª semana de gestação, quando a criança tem possibilidade de sobreviver fora da barriga da mãe, será discutida em sessão de debates temáticos do Senado nesta segunda-feira, 17, a partir das 9 horas.

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O senador Eduardo Girão (Novo-CE), autor do requerimento da sessão, explica que a assistolia fetal é praticada em fetos de seis a nove meses de gestação e consiste na injeção de cloreto de potássio em altas doses.

Conforme a , do CFM, o procedimento de assistolia fetal provoca a morte do feto antes do procedimento da interrupção da gravidez.

A resolução, porém, foi derrubada no Supremo Federal (STF) por , e a norma continua sem validade enquanto o STF não emitir seu julgamento definitivo.

Eduardo Girão
Eduardo Girão explica que a assistolia fetal é praticada em fetos de seis a nove meses de gestação | : Jefferson Rudy/Agência Senado

“Não é possível que o ordenamento jurídico brasileiro permita a tortura de pessoas no ventre, em decorrência de seu compromisso nacional e internacional com a proteção da vida desde a sua fecundação”, escreveu Girão, na justificativa do requerimento.

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Entre os debatedores convidados são o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo; o relator da resolução do CFM, Raphael ; o  defensor público da União Danilo de Almeida Martins; a defensora pública do Distrito Federal Bianca Rosiere; a deputada Chris Tonietto (PL-RJ), presidente da Frente Parlamentar Mista pela Vida; Lenise Garcia, presidente do Movimento Brasil sem Aborto; e o médico ginecologista Ubatan Loureiro Júnior.

A sessão será transmitida ao vivo no .

Fonte: revistaoeste

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